Conserto de relógios demanda R$ 65 mil

14/11/2010 10:43

Histórica, cartão postal e um dos pontos mais visitados por turistas brasileiros e estrangeiros, a Catedral Basílica de Bom Jesus de Cuiabá, mais conhecida como Igreja Matriz, espera por uma reforma completa da fachada externa, telhado, sinos e relógios, que estão parados há alguns anos.

De acordo com o padre Antônio Edseu da Silva, o projeto está orçado em pouco mais de R$ 2 milhões. O orçamento foi elaborado após o padre Antônio manter contato com arquitetos de Aparecida do Norte (SP). “Uma equipe da empresa Clerice, que fica em São Paulo, veio a Cuiabá e fez a vistoria dos sinos e relógios”, comentou.

Nas duas torres da igreja, existem seis sinos (três em cada uma) e, em cada lado delas, os relógios, sendo que apenas os que ficam no lado interno não têm ponteiros. Conforme padre Antônio, os profissionais consideraram como ideal a colocação de seis máquinas para que os relógios voltem a funcionar. “Hoje, só tem uma que é bastante antiga e mecânica”, disse. “As que deverão ser instaladas são modernas, fabricas e exportadas pela Espanha”, acrescentou.

Somente para recuperação dos relógios, incluindo a mão-de-obra, o investimento será da ordem de R$ 65 mil. “Isso, fora os gastos com reforma da parte externa das torres”, reforçou o padre.

Inaugurados em maio de 1973, os relógios não funcionam há mais de 10 anos. O último reparo aconteceu em 1999, quando o padre Gaspar José Goldschmidt era o pároco da Matriz. Os ponteiros serviam como orientador do tempo e das atividades das pessoas que circulam pelo centro histórico da cidade. Já para o reparo dos sinos, o orçamento gira em torno de R$ 43 mil. “Será necessário trocar algumas peças. São seis motores trifásicos que movimentam os sinos”, informou. Eles não tocam ou badalam desde 2008.

A expectativa é que a reforma seja incluída no orçamento do governo do Estado de 2011. Para isso, em setembro passado, o arcebispo da Arquidiocese de Cuiabá, Dom Milton dos Santos, e o padre Antônio apresentaram o projeto ao governador Silval Barbosa. A reportagem procurou o governo para tratar sobre o tema. A assessoria de imprensa informou que retornaria com as informações, porém, até o fechamento desta edição nenhuma resposta foi enviada.