23/11/2010 11:21
A polícia do estado americano do Colorado encerrou as investigações sobre o tiroteio que terminou com a morte de uma australiana e deixou sua irmã gêmea gravemente ferida.
O xerife Louie Perea disse que “não há mais o que fazer” no caso, e que ninguém será processado.
As irmãs Candice e Kristin Hermeler ganharam manchetes na semana passada, quando tentaram levar adiante um pacto suicida.
As mulheres de 29 anos, naturais de Melbourne, alugaram armas calibre 22 e munição em um clube de tiro próximo a Denver.
Depois de uma hora disparando em alvos, elas atiraram nelas próprias.
Kristin morreu no local, e Candice está hospitalizada em estado grave. Nenhum bilhete suicida foi achado.
A sobrevivente disse aos policiais na quinta-feira passada que havia um pacto entre elas, mas não deu detalhes dos motivos que as levaram a quererem se matar.
O hospital não informou a que tipo de tratamento Candice estava sendo submetida, nem quando ela poderia receber alta, segundo a imprensa local.
Os pais pediram respeito à privacidade da família, mas divulgaram uma foto das irmãs.
A polícia descobriu então que as gêmeas haviam sido vítimas de bullying na escola e que elas ficaram bastante impressionadas com o tiroteio de 1999 na escola Columbine, em Colorado, em que dois adolescentes mataram 13 pessoas antes de se suicidarem.
Os atiradores da Columbine, Eric Harris e Dylan Klebold, também haviam sido vítimas de assédio moral na escola.