Fifa anuncia Rússia e Qatar como sedes das Copas de 2018 e 2022

02/12/2010 15:23

A Fifa anunciou nesta quinta-feira, em Zurique, na Suíça, os vencedores da corrida para receber as Copas de 2018 e 2022. A candidatura da Rússia vai ser sede do Mundial daqui a oito anos. Já o Qatar ganhou o direito da organizar a competição seguinte, a primeira no Oriente Médio. O evento que revelou os ganhadores contou com a participação de celebridades do esporte, do ex-presidente americano Bill Clinton e do príncipe William.

Os russos bateram Inglaterra e as candidaturas conjuntas de Espanha/Portugal e Holanda/Bélgica. Pela primeira vez, o país vai ser sede de uma Copa do Mundo. Na comitiva dos vencedores, a atleta de salto com vara, Yelena Isinbayeva, e o atacante Andreyi Arshavin, capitão da seleção, acompanharam a escolha. 

 A candidatura do Qatar, que nunca disputou a fase final de uma Copa, bateu Austrália, que também concorria pela primeira vez, Estados Unidos, Japão e Coréia do Sul. Os três últimos países já haviam recebido o Mundial anteriormente. Os árabes utilizaram como embaixadores os ex-jogadores Zinedine Zidane, Ronald de Boer, Pep Guardiola e Roger Milla.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, parebenizou todas as candidaturas e afirmou que das nove campanhas apenas duas poderiam ser escolhidas para receber as próximas Copas. – É o esporte que movimenta milhões de pessoas, a emoção das pessoas e traz esperança para a população, principalmente para os jovens. É uma pena que apenas um país pode ser escolhido. O futebol não é uma questão de apenas vencer, mas é uma escola da vida. É preciso saber perder – afirmou o presidente da Fifa, Joseph Blatter.

 Favorita nos bastidores para receber a Copa do Mundo de 2018, a Rússia apostou no seu forte poderio econômico para receber a competição. Com a promessa de investir U$ 3,8 bilhões (R$ 6,5 bilhões) em estádios, U$ 2,2 bilhões (R$ 3,8 bilhões) no futebol no país e U$ 11,5 bilhões (R$ 19,8 bilhões) em infraestrutura, a candidatura promete erguer nada menos que 13 arenas e ainda reformar outras três. Os russos ainda usaram o argumento de que nunca sediaram uma Copa e, com isso, abririam novos mercados para o torneio, assim como aconteceu com a África do Sul, neste ano, e com os Estados Unidos, em 1994.

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