Silval admite compor staff com nomes do DEM e PSDB

07/12/2010 17:06

O governador reeleito Silval Barbosa (PMDB) vai apresentar, oficialmente, a composição do secretariado para sua próxima gestão até o próximo dia 20. Atualmente, ele vive uma rotina de reuniões com líderes partidários para montar o staff, de forma que acomode todos os partidos que deram sustentação à sua reeleição.

Silval negou que seja alvo de pressão por parte dos aliados, que buscam espaço na gestão, inclusive, o seu partido, o PMDB , além de opositores, como o DEM. “É uma discussão que estou travando com muita tranqüilidade, não tem pressão”, declarou.

O governador declarou que pretende dar posse a todos os secretários no dia 1º de janeiro, mas evitou falar de possíveis nomes, embora não tenha descartado nenhum dos quadros que estão sendo cogitados. Como os nomes do deputado Guilherme Maluf (PSDB), para Saúde, e do advogado Francisco Faiad, para Administração. “Não tem nenhum nome definido. São bons nomes”, disse.

Ele afirmou que o critério que está utilizando para a escolha será o de priorizar os partidos aliados, mas não descarta a possibilidade de buscar composição com outros partidos, como PSDB e DEM, que estavam na oposição.

“Tudo é possível! Vai depender da discussão ampla com os demais partidos que compuseram o arco de aliança. Os partidos prioritários serão os que estiveram aliados”, declarou.

Silval Barbosa negou que exista qualquer tipo de acordo com os parlamentares eleitos e reeleitos para eles indicarem um nome para Secretaria de Saúde. “Não tem esse critério. Pode até ser um parlamentar, mas vou discutir muito sobre a Saúde, que será prioridade no meu Governo”, afirmou.

Apesar da negativa quanto à indicação de parlamentares, Silval afirmou que existe uma vontade, dentro do Legislativo, para que se aproveitem deputados como secretários, abrindo vaga para suplentes.

“Acho que o nosso arco de aliança, que elegeu 12 deputados, tem gente qualificada e capacitada para assumir cargos. Eu quero crer que, dentro da composição partidária, os partidos devem estar indicando, sim, deputados”, admitiu.

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