Silval supera pressão e mostra autonomia ao escolher Prieto

14/12/2010 08:42

A decisão de Silval Barbosa de escolher e nomear André Prieto para Defensoria-Geral do Estado mostrou a sua segunda postura firme na cadeira de governador reeleito. A primeira foi quando disse não ao cacique peemedebista, deputado Carlos Bezerra, que lhe apresentou alguns nomes para composição do secretariado. Silval está abrindo espaço para o seu partido no novo mandato. O PMDB deve ser acomodado em ao menos quatro secretarias, entre elas a do Desenvolvimento do Turismo, que será conduzido pela esposa de Bezerra, Teté Bezerra, num jogo combinado com outros deputados para abertura de vagas na Assembleia a suplentes.
No caso da Defensoria, o governador reeleito recebeu vários pleitos, pressão e lobby para nomear, a partir de uma lista tríplice, o já defensor-geral Djalma Mendes, que perdeu para Prieto na eleição interna por uma diferença de 7 votos. Entre os que pediram pessoalmente para o peemedebista optar pela recondução de Djlama estavam o deputado federal reeleito e defensor público licenciado Valtenir Pereira (PR), o presidente da Assembleia Mauro Savi e outros parlamentares. O Palácio Paiaguás recebeu também recado do ministro do Supremo Gilmar Mendes, primo de Djlama.
Por outro lado, o primeiro-secretário da Assembleia Sérgio Ricardo (PR) recorreu ao governador em defesa da nomeação de Prieto. Sustentou a tese de que, uma vez escolhendo o mais votado, estaria contemplando a categoria, que sacramentou nas urnas preferência pelo nome do corregedor-geral e presidente da Associação dos Defensores Públicos. Silval assim o procedeu. Não seguiu a lógica do antecessor Blairo Maggi que, mesmo diante de uma relação que apontava Karol Rotini como a mais votada na eleição anterior, preferiu a nomeação de Djalma, que havia obtido uma bem inferior. Embora tenha fortalecido politicamente Sérgio Ricardo ao escolher Prieto para comandar a Defensoria, Silval mostrou sua autonomia. Isso é um bom sinal.

A decisão de Silval Barbosa de escolher e nomear André Prieto para Defensoria-Geral do Estado mostrou a sua segunda postura firme na cadeira de governador reeleito. A primeira foi quando disse não ao cacique peemedebista, deputado Carlos Bezerra, que lhe apresentou alguns nomes para composição do secretariado. Silval está abrindo espaço para o seu partido no novo mandato. O PMDB deve ser acomodado em ao menos quatro secretarias, entre elas a do Desenvolvimento do Turismo, que será conduzido pela esposa de Bezerra, Teté Bezerra, num jogo combinado com outros deputados para abertura de vagas na Assembleia a suplentes.
No caso da Defensoria, o governador reeleito recebeu vários pleitos, pressão e lobby para nomear, a partir de uma lista tríplice, o já defensor-geral Djalma Mendes, que perdeu para Prieto na eleição interna por uma diferença de 7 votos. Entre os que pediram pessoalmente para o peemedebista optar pela recondução de Djlama estavam o deputado federal reeleito e defensor público licenciado Valtenir Pereira (PR), o presidente da Assembleia Mauro Savi e outros parlamentares. O Palácio Paiaguás recebeu também recado do ministro do Supremo Gilmar Mendes, primo de Djlama.
Por outro lado, o primeiro-secretário da Assembleia Sérgio Ricardo (PR) recorreu ao governador em defesa da nomeação de Prieto. Sustentou a tese de que, uma vez escolhendo o mais votado, estaria contemplando a categoria, que sacramentou nas urnas preferência pelo nome do corregedor-geral e presidente da Associação dos Defensores Públicos. Silval assim o procedeu. Não seguiu a lógica do antecessor Blairo Maggi que, mesmo diante de uma relação que apontava Karol Rotini como a mais votada na eleição anterior, preferiu a nomeação de Djalma, que havia obtido uma bem inferior. Embora tenha fortalecido politicamente Sérgio Ricardo ao escolher Prieto para comandar a Defensoria, Silval mostrou sua autonomia. Isso é um bom sinal.

Tags: