Vereador reacende a polêmica do passe livre

03/01/2011 09:51

O vereador Júlio Pinheiro (PTB), responsável por “reacender” a polêmica do passe livre, voltou a afirmar, em recente entrevista, que irá desonerar da Prefeitura parte do benefício estudantil e que, com a medida, a economia refletirá na regularização fundiária da Capital.
A proposta do líder do prefeito Chico Galindo (PTB) na Câmara Municipal, e presidente eleito da Casa para o biênio 2011-2012, é que o Governo do Estado seja responsável por estudantes da rede estadual, o Governo Federal de escolas e universidades federais e a Prefeitura com estudantes da rede municipal.
De acordo com Pinheiro, a economia do município seria em torno de R$ 12 milhões. À época das primeiras declarações, o parlamentar chegou a afimar que a Prefeitura gasta anualmente R$ 14,4 milhões com o repasse às empresas de transporte coletivo.
“A prefeitura paga hoje para todos os estabelecimentos de ensino da Capital. Não queremos acabar com o passe livre, queremos o fortalecimento e temos que regulamentá-lo. Além disso, com essa economia, vou pedir para que o prefeito invista na regularização fundiária de vários bairros de Cuiabá, muitos com décadas de existência e sem nenhuma regulamentação”.
A perspectiva, segundo o vereador, é que a economia gerada através da redistribuição do passe livre faça com que em três anos os moradores tenham lotes regularizados pela Prefeitura.
Para Pinheiro, é fundamental que a Câmara faça um entendimento claro com a Prefeitura, Governo Federal e Governo do Estado. “Lá atrás a Câmara aprovou o passe livre, ainda na gestão de Roberto França, e foi omissa. Não podemos mais deixar que isso aconteça”, afirmou.
Passe polêmico
As declarações de Júlio Pinheiro sobre o passe livre geraram protesto de movimentos estudantis secundaristas e universitários.
No mês passado, durante sessão plenária, três estudantes representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE), da Universidade de Cuiabá (Unic); União Nacional dos Estudantes (Une) e União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), reivindicaram a permanência do passe livre da forma atual.
Para os estudantes, qualquer alteração feita no sistema será “incabível” e acabará refletindo no fim do benefício. Além disso, o transporte municipal tem que continuar sendo responsabilidade da Prefeitura Municipal.
“Sabemos que Prefeitura tem capacidade para bancar o transporte dos estudantes. Vocês, vereadores, e o prefeito não conseguem entender o passe livre como política pública de inclusão”, afirmou o estudante Renato Sagula, diretor da Ubes.

O vereador Júlio Pinheiro (PTB), responsável por “reacender” a polêmica do passe livre, voltou a afirmar, em recente entrevista, que irá desonerar da Prefeitura parte do benefício estudantil e que, com a medida, a economia refletirá na regularização fundiária da Capital.
A proposta do líder do prefeito Chico Galindo (PTB) na Câmara Municipal, e presidente eleito da Casa para o biênio 2011-2012, é que o Governo do Estado seja responsável por estudantes da rede estadual, o Governo Federal de escolas e universidades federais e a Prefeitura com estudantes da rede municipal.
De acordo com Pinheiro, a economia do município seria em torno de R$ 12 milhões. À época das primeiras declarações, o parlamentar chegou a afimar que a Prefeitura gasta anualmente R$ 14,4 milhões com o repasse às empresas de transporte coletivo.
“A prefeitura paga hoje para todos os estabelecimentos de ensino da Capital. Não queremos acabar com o passe livre, queremos o fortalecimento e temos que regulamentá-lo. Além disso, com essa economia, vou pedir para que o prefeito invista na regularização fundiária de vários bairros de Cuiabá, muitos com décadas de existência e sem nenhuma regulamentação”.
A perspectiva, segundo o vereador, é que a economia gerada através da redistribuição do passe livre faça com que em três anos os moradores tenham lotes regularizados pela Prefeitura.
Para Pinheiro, é fundamental que a Câmara faça um entendimento claro com a Prefeitura, Governo Federal e Governo do Estado. “Lá atrás a Câmara aprovou o passe livre, ainda na gestão de Roberto França, e foi omissa. Não podemos mais deixar que isso aconteça”, afirmou.
Passe polêmico
As declarações de Júlio Pinheiro sobre o passe livre geraram protesto de movimentos estudantis secundaristas e universitários.
No mês passado, durante sessão plenária, três estudantes representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE), da Universidade de Cuiabá (Unic); União Nacional dos Estudantes (Une) e União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), reivindicaram a permanência do passe livre da forma atual.
Para os estudantes, qualquer alteração feita no sistema será “incabível” e acabará refletindo no fim do benefício. Além disso, o transporte municipal tem que continuar sendo responsabilidade da Prefeitura Municipal.
“Sabemos que Prefeitura tem capacidade para bancar o transporte dos estudantes. Vocês, vereadores, e o prefeito não conseguem entender o passe livre como política pública de inclusão”, afirmou o estudante Renato Sagula, diretor da Ubes.

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