Dólar abre em alta a R$ 1,68 após anúncio do BC para conter queda

06/01/2011 11:15

O dólar comercial abriu nesta quinta-feira (5) em alta de 0,48%, negociado a R$ 1,682 no mercado interbancário de câmbio. No pregão desta quarta-feira (4), a moeda americana avançou 0,60% e foi cotada a R$ 1,674 no fechamento.
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros), o dólar com liquidação à vista abriu hoje em alta de 0,36%, a R$ 1,6805.
A despeito do comportamento externo, hoje o dólar vai subir ante o real. O Banco Central anunciou nesta quinta-feira (6) novas medidas para conter a valorização do real.
De acordo com circular publicada hoje, os bancos deverão recolher como compulsório (depósito obrigatório que deve ser recolhido pelo Banco Central como garantia de operações) 60% do valor da posição de câmbio vendida que passar de R$ 5 bilhões (US$ 3 bilhões) ou o patrimônio de referência da instituição (o que for menor).
Nesta semana, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já havia avisado que as possibilidades de interferência no câmbio são “infinitas”. Ontem, ele deu um tempo para quem entendeu o recado se ajustar e, hoje, uma dessas ações foi anunciada.
Seria um “saco de maldades” à moda de uma antiga diretoria do BC, mas ele foi amenizado por dois dos detalhes, na avaliação dos operadores: a alíquota de 60%, “que poderia ser maior”, e o limite permitido de posição vendida sem punição de US$ 3 bilhões, “que pega poucas instituições”. E ainda há prazo de três meses para que o ajuste seja feito.

O dólar comercial abriu nesta quinta-feira (5) em alta de 0,48%, negociado a R$ 1,682 no mercado interbancário de câmbio. No pregão desta quarta-feira (4), a moeda americana avançou 0,60% e foi cotada a R$ 1,674 no fechamento.
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros), o dólar com liquidação à vista abriu hoje em alta de 0,36%, a R$ 1,6805.
A despeito do comportamento externo, hoje o dólar vai subir ante o real. O Banco Central anunciou nesta quinta-feira (6) novas medidas para conter a valorização do real.
De acordo com circular publicada hoje, os bancos deverão recolher como compulsório (depósito obrigatório que deve ser recolhido pelo Banco Central como garantia de operações) 60% do valor da posição de câmbio vendida que passar de R$ 5 bilhões (US$ 3 bilhões) ou o patrimônio de referência da instituição (o que for menor).
Nesta semana, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já havia avisado que as possibilidades de interferência no câmbio são “infinitas”. Ontem, ele deu um tempo para quem entendeu o recado se ajustar e, hoje, uma dessas ações foi anunciada.
Seria um “saco de maldades” à moda de uma antiga diretoria do BC, mas ele foi amenizado por dois dos detalhes, na avaliação dos operadores: a alíquota de 60%, “que poderia ser maior”, e o limite permitido de posição vendida sem punição de US$ 3 bilhões, “que pega poucas instituições”. E ainda há prazo de três meses para que o ajuste seja feito.

Segundo Ovídio Pinho Soares, operador da Interbolsa Brasil, vai haver um impacto enquanto os bancos se ajustam, mas não é medida para inverter a tendência do dólar.

– O mercado vai fazer contas, se reposicionar e continuará vendendo dólares. O jogo vai continuar, haverá volatilidade durante o dia. Só no fim do dia é que haverá um acerto maior. A medida poderia ter sido mais forte, com alíquota maior de compulsório ou limite menor para a posição vendida sem punição.

O operador José Carlos Amado, da Renascença, afirma que a medida surgiu para segurar a cotação do dólar e “vai ter impacto”. Ele estima que, agora, o dólar vai buscar novamente a marca de R$ 1,70.

– O mercado vai fazer um ajuste nas posições criando uma demanda por moeda norte-americana, que elevará as cotações.

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