Estudo: boa parte dos bebês mortos poderia doar órgãos

07/01/2011 11:24

Estudo de cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, estima que 8% dos bebês mortos nas unidades pré-natais daquele país poderiam doar órgãos após morte por causas cardíacas. Nos Estados Unidos, palco do estudo, atualmente se encontram mais de 200 mil pessoas na lista de espera de doação de órgãos, na qual aproximadamente 100 são bebês.
“A principal motivação por trás do estudo foi nossa falta de habilidade para conversar com os pais que perdem filhos recém-nascidos, como mostrar a eles que nós queremos o filho deles como doador sem ofendê-los”, disse Richard Parad, neonatologista e professor da universidade. Segundo Parad, muitos pais querem que o filho seja doador para ajudar a criar pelo menos uma lembrança positiva da sua perda.
Atualmente, crianças que necessitam de transplante de órgãos apenas podem recebê-los de outra criança, ou parte de um órgão de um adulto. Além do desafio de fazer um órgão maior caber em um corpo de criança, menor, a demanda é maior do que as disponibilidades atuais.
Os pesquisadores conduziram um estudo retrospectivo, observando as mortes infantis em três centros médicos acadêmicos neonatais em 2005 e 2007. Eles determinaram possíveis doadores baseados em um critério desenvolvido por cirurgiões de transplantes americanos. Analisando 192 mortes, baseados no tempo entre a retirada de aparelhos que mantinham a vida até a hora exata da morte, eles estimaram que 14 fígados, 18 rins e 10 corações poderiam ter sido transplantados.
“Como é o primeiro estudo sobre este assunto, o objetivo principal é conseguir dados que contribuam para a aceitabilidade de doações infantis. Nós sentimos que devemos isso às famílias que dependem de transplantes”, disse Anne Hansen, co-autora do estudo e doutora do Hospital Infantil de Boston.
Outros autores do estudo são Michelle Labrecque, do Hospital Infantil de Boston e Munish Gupta, do Centro Médico Israelense.

Estudo de cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, estima que 8% dos bebês mortos nas unidades pré-natais daquele país poderiam doar órgãos após morte por causas cardíacas. Nos Estados Unidos, palco do estudo, atualmente se encontram mais de 200 mil pessoas na lista de espera de doação de órgãos, na qual aproximadamente 100 são bebês.
“A principal motivação por trás do estudo foi nossa falta de habilidade para conversar com os pais que perdem filhos recém-nascidos, como mostrar a eles que nós queremos o filho deles como doador sem ofendê-los”, disse Richard Parad, neonatologista e professor da universidade. Segundo Parad, muitos pais querem que o filho seja doador para ajudar a criar pelo menos uma lembrança positiva da sua perda.
Atualmente, crianças que necessitam de transplante de órgãos apenas podem recebê-los de outra criança, ou parte de um órgão de um adulto. Além do desafio de fazer um órgão maior caber em um corpo de criança, menor, a demanda é maior do que as disponibilidades atuais.
Os pesquisadores conduziram um estudo retrospectivo, observando as mortes infantis em três centros médicos acadêmicos neonatais em 2005 e 2007. Eles determinaram possíveis doadores baseados em um critério desenvolvido por cirurgiões de transplantes americanos. Analisando 192 mortes, baseados no tempo entre a retirada de aparelhos que mantinham a vida até a hora exata da morte, eles estimaram que 14 fígados, 18 rins e 10 corações poderiam ter sido transplantados.
“Como é o primeiro estudo sobre este assunto, o objetivo principal é conseguir dados que contribuam para a aceitabilidade de doações infantis. Nós sentimos que devemos isso às famílias que dependem de transplantes”, disse Anne Hansen, co-autora do estudo e doutora do Hospital Infantil de Boston.
Outros autores do estudo são Michelle Labrecque, do Hospital Infantil de Boston e Munish Gupta, do Centro Médico Israelense.

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