Crédito mais caro no País

14/01/2011 08:37

Obter empréstimos e financiamentos ficou mais caro em dezembro, de acordo com pesquisa realizada pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). A taxa média do crédito para as pessoas físicas subiu de 6,74%, em novembro, para 6,79% ao mês. Além de apontar as medidas tomadas pelo Banco Central (BC) pela elevação, a entidade prevê juros ainda mais altos nos primeiros meses deste ano.
Segundo a pesquisa, proporcionalmente, a maior alta ocorreu no crédito direto ao consumidor, que subiu de 2,31% para 2,4%. Os empréstimos junto a financeiras passaram de 9,54% para 9,64%, e os juros do comércio, de 5,59% para 5,69%. As taxas do rotativo do cartão de crédito e do cheque especial praticamente não sofreram alteração, ficando respectivamente em 10,69% e 7,57%.
Coordenador da pesquisa e vice-presidente da Anefac, Miguel de Oliveira atribui a elevação ao aumento do compulsório dos bancos e às restrições aos financiamentos com prazos superiores a 24 meses, medidas tomadas pelo BC. A elevação da taxa Selic também contribuiu para o encarecimento do crédito. Com a tendência de novas altas na taxa básica de juros, comprar a prazo e fazer dívidas exige cuidado maior.
“É importante as pessoas evitarem fazer dívidas de longo prazo ou caírem no rotativo do cartão de crédito e no cheque especial. O crédito está caro, e a tendência é subir”, alerta Oliveira.
CRÉDITO PESSOAL – Apesar da alta, a modalidade, que inclui consignados, ainda é alternativa para quem deve no cartão ou cheque especial.
CARTÃO DE CRÉDITO – Não pagar o total da fatura na data do vencimento continua a ser a modalidade mais cara de crédito do mercado.

Obter empréstimos e financiamentos ficou mais caro em dezembro, de acordo com pesquisa realizada pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). A taxa média do crédito para as pessoas físicas subiu de 6,74%, em novembro, para 6,79% ao mês. Além de apontar as medidas tomadas pelo Banco Central (BC) pela elevação, a entidade prevê juros ainda mais altos nos primeiros meses deste ano.
Segundo a pesquisa, proporcionalmente, a maior alta ocorreu no crédito direto ao consumidor, que subiu de 2,31% para 2,4%. Os empréstimos junto a financeiras passaram de 9,54% para 9,64%, e os juros do comércio, de 5,59% para 5,69%. As taxas do rotativo do cartão de crédito e do cheque especial praticamente não sofreram alteração, ficando respectivamente em 10,69% e 7,57%.
Coordenador da pesquisa e vice-presidente da Anefac, Miguel de Oliveira atribui a elevação ao aumento do compulsório dos bancos e às restrições aos financiamentos com prazos superiores a 24 meses, medidas tomadas pelo BC. A elevação da taxa Selic também contribuiu para o encarecimento do crédito. Com a tendência de novas altas na taxa básica de juros, comprar a prazo e fazer dívidas exige cuidado maior.
“É importante as pessoas evitarem fazer dívidas de longo prazo ou caírem no rotativo do cartão de crédito e no cheque especial. O crédito está caro, e a tendência é subir”, alerta Oliveira.
CRÉDITO PESSOAL – Apesar da alta, a modalidade, que inclui consignados, ainda é alternativa para quem deve no cartão ou cheque especial.
CARTÃO DE CRÉDITO – Não pagar o total da fatura na data do vencimento continua a ser a modalidade mais cara de crédito do mercado.

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Economia