Para CNI, aumento da Selic foi precipitado e compromete crescimento

20/01/2011 11:28

A elevação dos juros básicos para 11,25% ao ano é precipitada e compromete o crescimento no longo prazo da economia, disse nesta quinta, dia 20, a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em comunicado, a entidade afirmou que o governo poderia esperar as medidas de contenção do crédito, anunciadas no mês passado, surtirem efeito antes de reajustar a taxa Selic.
Para a CNI, o Banco Central adotou uma postura comodista ao recorrer ao aumento da Selic para conter a inflação. “A elevação dos juros é o caminho mais fácil de controle de preços, porém o mais prejudicial. O impacto recai unicamente no setor produtivo, afetando negativamente a atividade e o emprego”, destacou o comunicado.
A entidade cobrou ainda o aprofundamento do ajuste fiscal como alternativa para controlar a inflação e conter a demanda sem prejudicar o setor produtivo. “A efetivação de medidas de natureza fiscal diminui incertezas de mercado, criando um ambiente de expectativas positivas para o controle da inflação sem a necessidade de um novo ciclo de elevação dos juros”, concluiu a nota.

A elevação dos juros básicos para 11,25% ao ano é precipitada e compromete o crescimento no longo prazo da economia, disse nesta quinta, dia 20, a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em comunicado, a entidade afirmou que o governo poderia esperar as medidas de contenção do crédito, anunciadas no mês passado, surtirem efeito antes de reajustar a taxa Selic.
Para a CNI, o Banco Central adotou uma postura comodista ao recorrer ao aumento da Selic para conter a inflação. “A elevação dos juros é o caminho mais fácil de controle de preços, porém o mais prejudicial. O impacto recai unicamente no setor produtivo, afetando negativamente a atividade e o emprego”, destacou o comunicado.
A entidade cobrou ainda o aprofundamento do ajuste fiscal como alternativa para controlar a inflação e conter a demanda sem prejudicar o setor produtivo. “A efetivação de medidas de natureza fiscal diminui incertezas de mercado, criando um ambiente de expectativas positivas para o controle da inflação sem a necessidade de um novo ciclo de elevação dos juros”, concluiu a nota.

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