26/01/2011 18:38
O repositor de mercadorias Márcio Coutinho Portilho, 30, foi preso por policiais militares da Companhia do Pedra 90, após abusar sexualmente da própria filha de apenas 5 anos de idade, no Residencial Sonho Meu, localizado no bairro.
O pedófilo foi levado para a Central de Flagrantes do Planalto, onde foi autuado pelo crime de estupro de vulnerável.
De acordo com as informações da mãe da criança, L. S. H, 30, a menina reclamou de dores na vagina, quando ela foi dar banho, por volta do meio-dia de domingo (23). Logo depois, a menina disse que o pai a tinha tocado com o dedo em suas partes íntimas.
L. levou a criança até a Policlínica do bairro Pedra 90, onde ela foi examinada por uma médica, que informou que o abuso tinha sido cometido, porém ela não tinha sofrido o estupro.
O pai da criança, Luciano, foi até a unidade de saúde e acabou preso pelos militares, que o encaminharam para a unidade da Polícia Judiciária Civil, onde ele prestou depoimento ao delegado plantonista Thormires Aroldo Godoy.
Para a autoridade policial, o repositor negou ter molestado da filha; ele informou que a criança sempre dorme com ele e com a esposa na mesma cama, mas jamais teria abusado da menina.
Depois de prestar as declarações para a polícia, o homem foi atuado pelo crime de estupro de vulnerável, que prevê uma pena de 8 a 15 anos de prisão, se for condenado pela Justiça. Márcio foi encaminhado para o Centro de Ressocialização de Cuiabá (antigo presídio do Carumbé), onde irá aguardar pelo julgamento.
A Delegacia Especializada dos Direitos da Criança e do Adolescente (Dedica) irá prosseguir as investigações sobre o crime de violência sexual. A delegada titular da unidade, Mara Rúbia, deverá instaurar um inquérito que irá apurar possíveis abusos anteriores cometidos contra a vítima.
Depoimento da mãe
Em depoimento prestado pela mãe da criança ao delegado plantonista Thormires Aroldo Godoy, ela disse que a filha revelou que os abusos já aconteciam há um bom tempo.
A menina só não disse antes porque era ameaçada de morte pelo pai, se contasse o que tinha ocorrido.
“Ela me contou que os abusos ocorriam já há vários dias, sempre quando eu saia para trabalhar. Ele a tocava com os dedos e batia. Além disso, ele dizia para ela não falar nada, senão iria matá-la”, revelou a mãe da criança.