Clima entra na lista de discussão de Fórum Econômico em Davos

28/01/2011 14:19

Há grande preocupação sobre como manter os avanços da economia mundial e ao mesmo tempo garantir residentes do mundo em desenvolvimento tenham melhores condições de vida, sem contribuir para os fatores que causaram o aquecimento global.

Nesta quinta-feira, o presidente do México, Felipe Calderón está marcado para conversar com Christiana Figueres, secretária executiva da Convenção Quadro da Conferência do Clima, Connie Hedegaaard, comissária da União Europeia para ações climáticas e o presidente Sul Africano Jacob Zuma para um debate intitulado “De Cancun para Durban: o curso das mudanças climáticas”.

É uma questão fundamental que vem depois que as negociações globais sobre um novo pacto climático saíram pela tangente no mês passado no balneário mexicano de Cancún, onde os países chegaram a acordo modesto sobre um conjunto decisões que colocam as negociações de volta aos trilhos após o fracasso da edição anterior, em Copenhague.

Essas conversas expuseram o abismo entre nações ricas e pobres sobre a questão fundamental de como compartilhar a responsabilidade e combater as mudanças climáticas – principalmente reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa -a partir da queima de combustíveis fósseis.

Copenhague produziu apenas um acordo não vinculante de metas voluntariarias de redução das emissões e que ainda não foram formalmente adotadas pela conferência.

Em Cancun, os países trouxeram os compromissos voluntários para o processo da ONU e estabeleceram um fundo verde para gerenciar os US $ 100 bilhões por ano até 2020 que os países desenvolvidos se comprometeram a ajudar nações pobres a lidar com o aquecimento global.

Ativistas afirmam que as conversações avançam de maneira muito lenta, enquanto o planeta continua a aquecer, geleiras derretem e a elevação do nível do mar ameaça ilhas e outras áreas de baixa altitude. As temperaturas globais subiram constantemente nas últimas décadas, e no ano passado juntamente, com 1998 e 2005, foi o mais quente já registrado pela agência meteorológica da ONU.

A maioria dos cientistas atribuem a mudança atmosférica às emissões de dióxido de carbono e de outros gases liberados no ar pela queima de combustíveis fósseis. Os gases tendem a manter o calor na atmosfera feito uma estufa.

O Programa Ambiental da ONU diz que mesmo que as promessas mais ambiciosas de corte de emissões fossem cumpridas, isto representaria apenas 60% do caminho que precisa ser percorrido para manter a as temperaturas globais abaixo de um perigoso 2º C acima dos níveis pré-industriais.

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