Mato Grosso deve receber usina produtora de resinas termoplásticas

08/02/2011 00:11

Mais um grande empreendimento deve se instalar em Mato Grosso nos próximos anos. O secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf esteve reunido, nesta segunda-feira (07.02), em São Paulo, com os diretores da empresa Braskem, uma das maiores produtoras de resinas termoplásticas das Américas. O grupo pretende investir cerca de R$ 2 bilhões em uma nova planta.

Nadaf conta que este empreendimento gerará dezenas de empregos para a região onde for instalado. Além do potencial econômico de Mato Grosso, Nadaf também falou sobre os incentivos oferecidos pelo Governo do Estado e a abundância de matéria prima que há em Mato Grosso. “A reunião foi bastante positiva e estamos bem otimistas”.

A empresa ainda não escolheu o município, mas demonstrou interesse na região de Alto Taquari, em função das seis unidades de produção de etanol, considerada a matéria prima para o plástico verde. A produção estimada da nova unidade da Braskem é de 200 mil toneladas de plástico verde por ano. Para atingir esse montante serão necessários 400 mil metros cúbicos de etanol.

Além de Nadaf, também participaram da reunião em São Paulo, o prefeito de Alto Taquari, Maurício Joel de Sá, o ex-prefeito Lairto Sterândio e o secretário de Indústria e Comércio de Alto Taquari, Erocy Scaine. Eles falaram sobre o potencial do município e elencaram os benefícios que Alto Taquari pode conceder para a empresa.

O grupo mato-grossense foi recebido pelo diretor de Relações Institucionais, Luiz Henrique Valverde e pelo gerente de relações institucionais Lucélio de Moraes. A Brasken, que é líder na produção de etanol e co-geração de energia elétrica a partir da biomassa no Brasil, também investe em transporte, logística e energia. É líder em engenharia e construção e em resinas termoplásticas. A empresa tem 31 unidades industriais no Brasil e nos Estados Unidos.

A Braskem investe cerca R$ 80 milhões em pesquisa anualmente e detém 50% do mercado doméstico de PVC, 58% do mercado de polipropileno e 52% do politileno. Em 2009 teve um faturamento de R$ 19 bilhões e conta com 190 pesquisadores.

Tags: