Planejamento detalhará cortes no Orçamento na segunda-feira (28)

26/02/2011 10:01

O Ministério do Planejamento confirmou nesta sexta-feira (25) que antecipou o detalhamento do corte de R$ 50 bilhões no Orçamento federal. De acordo com assessores, as negociações com os ministérios transcorreram mais rápido do que o previsto e a divulgação será feita na segunda-feira (28).
O anúncio do corte foi feito no dia 9 de fevereiro e a previsão inicial do governo era de que o detalhamento fosse feito em menos de uma semana. No entanto, os ministros não conseguiram chegar a um acordo com a equipe econômica sobre a prioridade dos programas que sofreriam os cortes. Dessa forma, a previsão foi adiada para a quarta-feira (2).
De acordo com o Planejamento, a equipe que está cuidando da tesourada ainda fará uma última análise no fim de semana. Mas trata-se apenas de um processo técnico de tabulação.
O ajuste no Orçamento vinha sendo anunciado desde antes de a presidente Dilma Rousseff tomar posse. Durante a coletiva em que Miriam Belchior foi anunciada como ministra do Planejamento, ela já dava sinais de que o governo teria de enxugar gastos para cumprir com as metas de economia.
O anúncio do corte se dará a apenas um dia do início da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que define a taxa básica de juros da economia. O governo já adianta que não acredita que haja mudanças na definição do Copom, uma vez que os diretores do BC já anteciparam na última reunião que o ciclo de aumento dos juros estava apenas começando.
A tesoura nos gastos do governo é mais do que o dobro do que a vista no ano passado (R$ 21,8 bilhões). Até então, esta economia havia sido a maior nos oito anos de governo Lula. No total, o projeto do Orçamento da União previa gastos de mais de R$ 2,048 trilhões.
A decisão do governo de reduzir o Orçamento para 2011, neste primeiro momento, não tem impactos no bolso das pessoas, porque os recursos em programas sociais deverão se mantidos. No longo, prazo, porém, pode haver algum reflexo, já que os ministérios diminuirão seus gastos e, com isso, impulsionarão menos o crescimento.
O governo da presidente Dilma Rousseff não deverá tirar nenhum centavo dos programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida, o Bolsa Família e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

O Ministério do Planejamento confirmou nesta sexta-feira (25) que antecipou o detalhamento do corte de R$ 50 bilhões no Orçamento federal. De acordo com assessores, as negociações com os ministérios transcorreram mais rápido do que o previsto e a divulgação será feita na segunda-feira (28).
O anúncio do corte foi feito no dia 9 de fevereiro e a previsão inicial do governo era de que o detalhamento fosse feito em menos de uma semana. No entanto, os ministros não conseguiram chegar a um acordo com a equipe econômica sobre a prioridade dos programas que sofreriam os cortes. Dessa forma, a previsão foi adiada para a quarta-feira (2).
De acordo com o Planejamento, a equipe que está cuidando da tesourada ainda fará uma última análise no fim de semana. Mas trata-se apenas de um processo técnico de tabulação.
O ajuste no Orçamento vinha sendo anunciado desde antes de a presidente Dilma Rousseff tomar posse. Durante a coletiva em que Miriam Belchior foi anunciada como ministra do Planejamento, ela já dava sinais de que o governo teria de enxugar gastos para cumprir com as metas de economia.
O anúncio do corte se dará a apenas um dia do início da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que define a taxa básica de juros da economia. O governo já adianta que não acredita que haja mudanças na definição do Copom, uma vez que os diretores do BC já anteciparam na última reunião que o ciclo de aumento dos juros estava apenas começando.
A tesoura nos gastos do governo é mais do que o dobro do que a vista no ano passado (R$ 21,8 bilhões). Até então, esta economia havia sido a maior nos oito anos de governo Lula. No total, o projeto do Orçamento da União previa gastos de mais de R$ 2,048 trilhões.
A decisão do governo de reduzir o Orçamento para 2011, neste primeiro momento, não tem impactos no bolso das pessoas, porque os recursos em programas sociais deverão se mantidos. No longo, prazo, porém, pode haver algum reflexo, já que os ministérios diminuirão seus gastos e, com isso, impulsionarão menos o crescimento. O governo da presidente Dilma Rousseff não deverá tirar nenhum centavo dos programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida, o Bolsa Família e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

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