Médicos entram em greve; Henry tenta acalmar ânimos

10/03/2011 08:34

Os médicos do Estado vão paralisar os trabalhos hoje(10), a partir das 7h, em protesto ao novo modelo de gestão proposto pelo secretário estadual de Saúde, Pedro Henry (PP), que pretende terceirizar o serviço das unidades hospitalares. A greve terá início na Capital e em Várzea Grande, mas deve se estender também pelos hospitais regionais do interior.
   Na quarta (9) os médicos das unidades de Cáceres e Rondonópolis realizam assembleias para definir quando cruzarão os braços. No dia seguinte, o encontro será entre os profissionais de Colíder e o sindicato ainda aguarda o agendamento da reunião daqueles que atuam em Sorriso. Além da greve, os médicos estão planejando fazer uma passeata no dia 17 de março, data em que a Assembleia Legislativa e a Câmara de Cuiabá realizarão uma audiência pública para discutir a questão da saúde no Estado. A concentração está prevista para ocorrer na praça Ulisses Guimarães, na avenida do CPA, em frente ao Shopping Pantanal.

   O principal problema visto pelos médicos na terceirização é a falta do benefício da estabilidade profissional proporcionado pelos concursos públicos. O modelo proposto por Henry prevê a contratação de organizações sociais, que arcariam com toda a responsabilidade de manutenção das unidades de saúde, inclusive a contratação de médicos. Para os sindicalistas, as contratações poderiam estar sujeitas a pressões políticas e os profissionais teriam seus empregos constantemente ameaçados.

   Henry, por sua vez, já afirmou que não pretende discutir mais o assunto com os médicos e que a greve agora é um assunto do Poder Judiciário. No dia 1º de março ele esteve na assembleia que decidiu pela greve e disse não ter recebido nenhuma proposta convincente para não adotar a terceirização em Mato Grosso. O argumento do secretário é que o modelo é mais barato e que o Estado está impossibilitado de fazer novas contratações por meio de concursos. Outra reinvidicação do sindicato, que Henry disse que não poderá atender, é quanto à criação de um Plano de Cargos e Carreiras que, segundo ele, causaria um impacto ainda maior no orçamento do Paiaguás.

Os médicos do Estado vão paralisar os trabalhos nesta quinta (10), a partir das 7h, em protesto ao novo modelo de gestão proposto pelo secretário estadual de Saúde, Pedro Henry (PP), que pretende terceirizar o serviço das unidades hospitalares. A greve terá início na Capital e em Várzea Grande, mas deve se estender também pelos hospitais regionais do interior.
   Nesta quarta (9) os médicos das unidades de Cáceres e Rondonópolis realizam assembleias para definir quando cruzarão os braços. No dia seguinte, o encontro será entre os profissionais de Colíder e o sindicato ainda aguarda o agendamento da reunião daqueles que atuam em Sorriso. Além da greve, os médicos estão planejando fazer uma passeata no dia 17 de março, data em que a Assembleia Legislativa e a Câmara de Cuiabá realizarão uma audiência pública para discutir a questão da saúde no Estado. A concentração está prevista para ocorrer na praça Ulisses Guimarães, na avenida do CPA, em frente ao Shopping Pantanal.

   O principal problema visto pelos médicos na terceirização é a falta do benefício da estabilidade profissional proporcionado pelos concursos públicos. O modelo proposto por Henry prevê a contratação de organizações sociais, que arcariam com toda a responsabilidade de manutenção das unidades de saúde, inclusive a contratação de médicos. Para os sindicalistas, as contratações poderiam estar sujeitas a pressões políticas e os profissionais teriam seus empregos constantemente ameaçados.

   Henry, por sua vez, já afirmou que não pretende discutir mais o assunto com os médicos e que a greve agora é um assunto do Poder Judiciário. No dia 1º de março ele esteve na assembleia que decidiu pela greve e disse não ter recebido nenhuma proposta convincente para não adotar a terceirização em Mato Grosso. O argumento do secretário é que o modelo é mais barato e que o Estado está impossibilitado de fazer novas contratações por meio de concursos. Outra reinvidicação do sindicato, que Henry disse que não poderá atender, é quanto à criação de um Plano de Cargos e Carreiras que, segundo ele, causaria um impacto ainda maior no orçamento do Paiaguás.

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