Emprego na indústria volta a crescer em fevereiro

08/04/2011 11:04

O nível de contratações na indústria brasileira saiu da quase estabilidade vista nos seis meses até janeiro e registrou leve alta em fevereiro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O emprego na indústria cresceu 0,5% no segundo mês do ano, na comparação mensal.

Em relação a fevereiro do ano passado, o emprego industrial cresceu 2,9%, com expansão em 13 dos 14 locais pesquisados. As principais contribuições positivas para o resultado vieram de São Paulo, Minas Gerais, região Norte e Centro-Oeste, região Nordeste, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Na indústria paulista, as maiores influências positivas vieram dos setores de meios de transporte, alimentos e bebidas, têxtil e máquinas e equipamentos.

Por segmento industrial, o emprego avançou em 13 dos 18 ramos, com destaque para meios de transporte, máquinas e equipamentos, produtos de metal, alimentos e bebidas e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações.

Já os segmentos de papel e gráfica, vestuário e madeira tiveram as principais influências negativas.

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, em fevereiro de 2011, avançou 1,1% frente a janeiro. Já na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas avançou 3,2% e assinalou o 13º avanço nessa relação.

Ainda na comparação com fevereiro de 2010, os locais que tiveram as maiores influências no resultado nacional foram São Paulo, Minas Gerais, região Norte e Centro-Oeste, região Nordeste e Rio Grande do Sul.

Na indústria paulista, os segmentos que se destacaram foram: meios de transporte, têxtil, alimentos e bebidas (3,7%), outros produtos da indústria de transformação (11,7%) e máquinas e equipamentos.

O valor da folha de pagamento real da indústria avançou 1,1% em relação a janeiro, marcando o segundo resultado positivo consecutivo. Na comparação com fevereiro de 2010, o crescimento foi de 6,8%.

A maior contribuição veio de São Paulo (4,9%), devido ao aumento no valor da folha de pagamento nos setores de máquinas e equipamentos, meios de transporte, alimentos e bebidas e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações.

fonte: R7

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