06/05/2011 11:07
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo lança esta sexta (6), às 10h, no Palácio da Cidade, em Botafogo, no Rio, a Campanha Nacional do Desarmamento. A cerimônia terá a presença do governador Sérgio Cabral, do prefeito do Rio, Eduardo Paes, e de coordenadores do movimento Viva Rio, representando a sociedade civil.
Cardozo diz esperar uma ampla diminuição nos índices de homicídios do país. “A campanha do desarmamento é fundamental, na perspectiva que todos estudos mostram que ela reduz brutalmente os índices de homicídios. Além disso, propicia uma ampla discussão sobre a questão das armas e da cultura da violência, que infelizmente está impregnada no nosso meio”, disse.
Além do pronunciamento das autoridades, haverá projeção do filme publicitário da campanha. Com o slogan “Tire uma arma do futuro do Brasil”, a peça terá a participação do ator Wagner Moura. O ministro da Justiça também receberá parentes das vítimas da Escola Tasso da Silveira, de Realengo, que pediram audiência para manifestar sua adesão à campanha.
Às 12h, o secretário-geral do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, inaugura o posto de recolhimento de armas do Viva Rio. As armas serão inutilizadas a marretadas no momento da entrega, para que não haja risco de desvio.
A campanha garante também o anonimato de todos que entregarem armas e a indenização tanto por armas legais quanto por armas ilegais. Aqueles que entregarem armas receberão um recibo para retirar a indenização, que varia de R$ 100 a R$ 300, dependendo do tipo de arma, que poderá ser sacado em qualquer agência do Banco do Brasil após 24 horas. A novidade representa um avanço em relação à campanha de 2004, quando havia uma espera de até três meses para o reembolso, e ainda se exigia o CPF do doador.
Às 12h30, o ministro da Justiça assistirá à fundição de mais de mil armas pelo Exército na Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda, e anunciará a doação do valor correspondente ao aço obtido para o tratamento de vítimas de arma de fogo. Ele estará acompanhado pela secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, e do secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame.
Fonte:Yahoo