Produção industrial brasileira cresce 1,3% em maio

01/07/2011 14:22

A produção das fábricas brasileiras cresceu 1,3% em maio em comparação com abril deste ano, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já em relação ao mesmo mês do ano passado, a alta foi de 2,7%, com o que reverteu dois meses consecutivos de retração na mesma comparação, segundo os dados da instituição.

O resultado de maio também permitiu que a produção acumulada das fábricas brasileiras até o quinto mês do ano chegasse a 1,8% em relação aos cinco primeiros meses do ano passado, acima do 1,6% acumulado até abril.

O crescimento da produção industrial nos últimos 12 meses cresceu 4,5% em relação ao período entre junho de 2009 e maio de 2010.

O resultado de maio também permitiu à indústria retomar o ritmo de crescimento que tinha perdido um mês antes. Após uma retração de 1,2% entre março e abril, a produção das fábricas cresceu 1,3% entre abril e maio.

Segundo o IBGE, 19 dos 27 setores analisados registraram aumento da produção em maio em comparação com o mesmo mês do ano passado.

Os setores que mais impulsionaram o crescimento industrial em maio foram os de veículos automotores, com uma expansão de 6%, e refino de petróleo e produção de álcool, com um crescimento de 8%.

O instituto também destacou o crescimento da produção de produtos de metal (+13,0%), outros equipamentos de transporte (+13,2% ), máquinas e equipamentos (+3,5%) e fumo (+20,2%).

As fábricas que mais aumentaram sua atividade em maio foram as que produzem caminhões e tratores, gasolina, diesel, peças para maquinarias, aviões, motocicletas e fornos micro-ondas.

Entre os oito setores que registraram redução da produção em maio se destacaram o têxtil (-13,4 %), de bebidas (-6,4 %) e edição e impressão (-2,6 %).

A produção industrial brasileira é responsável por quase um terço do Produto Interno Bruto do país e sua desaceleração em 2011 terá um forte impacto na economia do país, que poderá crescer 4,5 % este ano após ter se expandido 7,5% em 2010.

Fonte:msn

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