Cresce consumo de café especial no Brasil, diz Abic

07/07/2011 08:51

O consumo de café especial cresceu 17% em 2010, no Brasil. É o que aponta uma pesquisa feita pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). De acordo com o diretor da Abic Nathan Herszkowicz, os produtores brasileiros melhoraram a qualidade da produção do café. “A melhoria da renda, crescimento das classes A e B, tem feito com que as pessoas gastem mais com alimentos de melhor qualidade e isso acontece com o café também”, explicou Herszkowicz.

O diretor da Abic em entrevista ao Bom Dia Es, explicou que o café especial é tratado com cuidados específicos, desde os aspectos genéticos até a colheita com grãos maduros.”A secagem também é feita de forma correta, com boas práticas de produção na lavoura e boa estocagem. Além de tudo, o café especial tem boa qualidade devido a industrialização que leva em conta o ponto de torragem, moagem e emabalagem”, disse o diretor da Abic.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) um levantamento feito em São Paulo apontou que o preço do café especial é diferente do café tradicional, o especial pode chegar a custar 40% a mais. O diretor explicou que os cafés especiais, os gourmets, trazem na embalagem um selo de qualidade. ‘Esta identificação faz parte de um programa de monitoramento do produto com coletas de amostras no mercado e análises em laboratórios especializados. Além disso, as indústrias são auditadas uma vez por ano para manter a padrão da qualidade’, explicou.

Café fora de casa

A Abic constatou em um levantamento feito de 2003 a 2010, que o consumo de café tradicional aumentou 307% entre os brasileiros acima de 15 anos. Estas pessoas declararam que tomaram café em cafeterías, hoteis, bares e restaurantes além do café da manhã feito em casa.

Segundo o diretor da Abic Nathan Herszkowicz, essa pode ser uma justificativa para número de cafeterías que abrem todos os anos em vários estados do Brasil. ‘O consumidor brasileiro esta qualificando o produto, ele está mais exigente, quer inovação, e a indústria tem que responder a altura, oferecendo o produto de qualidade”, enfatizou Herszkowicz.

fonte: Portal do Agronegocio