Deltapine apresenta nova tecnologia que une controle de pragas e de plantas daninhas para o algodão

07/07/2011 13:42

A Deltapine, marca mundial de algodão da Monsanto, apresenta aos cotonicultores brasileiros o primeiro cultivar com duas tecnologias na mesma planta. Trata-se da Tecnologia Bollgard RR™, que confere ao algodão tolerância aos herbicidas à base de glifosato e controle de três importantes pragas que atacam a cultura: o curuquerê do algodoeiro (Alabama argillacea), a lagarta-da-maçã (Heliothis virescens) e a lagarta rosada (Pectinophora gossypiella).

  O algodão expressa a proteína Cry1AC, oriunda do Bacillus thuringiensis (Bt), que protege a planta contra certos lepidópteros que atacam a cultura, como o curuquerê do algodoeiro (Alabama argillacea), a lagarta-da-maçã (Heliothis virescens) e a lagarta rosada (Pectinophora gossypiella), enquanto a Tecnologia Roundup Ready® confere tolerância ao herbicida glifosato, permitindo seu uso sobre a planta (em pós-emergência).

   Segundo Luiz Márcio Bernardes, gerente de Marketing e Estratégia de Algodão da Monsanto do Brasil, a combinação das características amplia os benefícios das tecnologias individuais desenvolvidas e aprovadas. “Para os agricultores, maximizam-se as opções e a flexibilidade de manejo, já que poderão adotar uma única cultivar, contendo resistência a insetos e tolerância ao glifosato, mais adaptada às necessidades da sua produção, descomplicando o cultivo nas lavouras de algodão”, explica Bernardes.

   A nova tecnologia, de acordo com o gerente, é uma alternativa eficiente em programas de Manejo Integrado de Pragas (MIP). “O Bt é uma bactéria encontrada naturalmente no solo e que, por sua ação inseticida, é utilizada na agricultura orgânica há décadas. A proteína CP4 EPSPS, a mesma presente na soja Roundup Ready®, confere tolerância contra a ação do herbicida glifosato, permitindo seu uso sobre a cultura”, esclarece Bernardes.

Características promissoras

      Além de facilitar o dia a dia na fazenda, a Tecnologia Bollgard RR™ preserva o meio ambiente, já que garante maior presença de insetos benéficos, preservação de animais (aves) nas lavouras, menor contaminação de cursos d’água e poluição do ar, diminuição na sobra de embalagens e segurança de manejo ao trabalhador.

   Os produtores encontram a Tecnologia Bollgard RR™ no cultivar NuOPAL RR,  que proporciona ótimo custo-benefício com diminuição de ciclo. A NuOPAL RR, na população recomendada de  100 mil plantas, apresenta as  seguintes características agronômicas:

•      Cultivar de ciclo médio / precoce; 

·         Resistência à virose e bacteriose;

·         Ideal para solos com boa fertilidade e finalização do plantio em época normal, evitando os plantios de abertura;

·         Adequada aos plantios de safrinha;

·         Qualidade de fibra alinhada aos padrões internacionais de exportação.

Controle sustentável

    O algodoeiro é intensamente afetado por insetos-pragas que causam danos às plantas e um significativo impacto na produtividade das lavouras. Para o controle dessas pragas, são utilizados inseticidas químicos em pulverizações sobre a cultura. A nova tecnologia permite uma sensível diminuição no número de aplicações de inseticidas, o que torna a cotonicultura mais sustentável, com melhor produtividade e, ao mesmo tempo, maior conservação dos recursos naturais.

   O controle de plantas daninhas na cultura do algodoeiro também é um processo complexo. Essas plantas daninhas competem intensamente com o algodão por água, luz e nutrientes, causando perdas em produtividade por matocompetição.

  Menor uso de inseticidas significa menor quantidade de embalagens descartadas, menor uso de maquinário e, consequentemente, menor queima de combustível fóssil. A redução do uso de agroquímicos nas lavouras de algodão Bollgard RR™ pode diminuir os custos de produção, com aumento da rentabilidade, e, aliado à possibilidade de uso de herbicidas menos tóxicos, possibilita a diminuição da exposição dos trabalhadores rurais aos agroquímicos. Outro fator importante é o potencial para a preservação de populações de insetos benéficos nas lavouras geneticamente modificadas em comparação às convencionais, uma vez que esses insetos não são alvos das proteínas Bt e se beneficiam, portanto, de um ambiente agrícola com menor aplicação de inseticidas.

   O algodão resistente a insetos e tolerante ao glifosato já foi liberado para plantio na Austrália, Argentina, Colômbia, Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul, México, Filipinas e África do Sul.

Sobre o glifosato

   O glifosato é um herbicida utilizado com sucesso em todo o mundo, classificado como de baixa toxicidade para o ser humano e que contribui para o Sistema Plantio Direto. Tal prática promove controle da erosão, redução da compactação do solo, aumento de fertilidade, preservação de recursos hídricos, economia de combustível e máquinas com consequente redução das emissões de gás carbônico.

   Roundup®, herbicida da Monsanto à base de glifosato, é o único utilizado na reserva ecológica de Galápagos e para controle de plantas daninhas em patrimônios da humanidade como Pompeia, na Itália. Roundup® também foi  fornecido pela Monsanto para a restauração da Baía Willapa, em Washington (EUA) – hábitat natural de aves e organismos marítimos – que estava sofrendo severos danos por plantas invasoras.

Sobre a Monsanto

A Monsanto é uma empresa dedicada à agricultura. Pioneira no desenvolvimento de produtos com tecnologia de ponta na área agrícola – herbicidas, sementes convencionais e geneticamente modificadas  –, a Monsanto busca soluções sustentáveis que proporcionem aos agricultores produzir mais, conservar mais e melhorar vidas. Para isso, investe anualmente mais de US$ 1 bilhão em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, e compartilha seu conhecimento com produtores para ampliar o seu acesso a modernas tecnologias agrícolas, especialmente em países pobres e em desenvolvimento.

A Monsanto está presente no Brasil desde 1963. Em 2010, destinou R$ 6 milhões à sustentabilidade com diversos projetos socioambientais em todo o País, realizados em 90 cidades, de 12 estados brasileiros. Mais de 200 mil pessoas foram beneficiadas. Além da distribuição gratuita de 60 mil livros, também foram realizadas 200 palestras sobre conscientização ambiental e plantadas 2,2 mil árvores, com a participação de 30 mil crianças de todas as regiões do país.

A Monsanto faturou R$ 2,048 bilhões no Brasil em 2010, produzindo e comercializando a linha de herbicidas Roundup, sementes de soja convencional (Monsoy) e geneticamente modificada (Roundup Ready®), sementes convencionais e geneticamente modificadas de milho (Agroeste, Sementes Agroceres e Dekalb), sementes de sorgo, algodão (Deltapine) e, ainda, sementes de hortaliças (Seminis e De Ruiter). Em novembro de 2008, passou a atuar no mercado de cana-de-açúcar, com a aquisição das empresas Canavialis e Alellyx, do Grupo Votorantim. Em fevereiro de 2009, a Monsanto adquiriu os 49% restantes da MDM, reforçando sua posição no mercado de algodão.

Fonte:CDI – Comunicação Corporativa

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