Ministério da Saúde amplia acesso a medicamento

19/07/2011 13:13

Novo protocolo do Ministério da Saúde foi lançado para dar mais agilidade para prolongar tratamento contra a hepatite C. A medida potencializa benefício a quase 12 mil pacientes em tratamento contra a doença no Brasil e incorpora à lista de beneficiados outras 500 pessoas. Mas de acordo com o infectologista do CTA Uberaba, Fernando de Freitas Neves, Minas Gerais é um dos primeiros estados a ter essa ampliação concretizada através de uma liminar na Justiça.

De acordo com o Ministério, com objetivo de melhorar a qualidade de vida dos portadores de hepatite C, o Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais realiza modificações nas regras para tratamento da doença pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, depois do diagnóstico positivo os pacientes recebem acompanhamento médico e medicamentos gratuitamente. Para continuar o tratamento, o caso tem que ser analisado pelo Comitê Estadual de Hepatites Virais.

A mudança permite agora que o próprio médico que acompanha o doente prescreva a continuação do tratamento ou o uso de mais um medicamento para tratamento da doença, o interferon peguilado. Nacionalmente, as mudanças passam a valer a partir do dia 18 de julho. “O que mudou basicamente foi a interpretação do tratamento de acordo com a resposta de cada paciente, porque há pessoas que respondem mais precocemente e outras mais lentamente. Com essa resposta programamos o tempo de tratamento. Além disso, o ministério disponibilizou esse tipo de interferon que em Minas nós já usamos”, esclarece Fernando de Freitas.

Estimativas do Ministério da Saúde apontam que a mudança acarretará mais de R$ 17 milhões em gastos. Hoje, um tratamento com duração de 48 semanas com o interferon peguilado custa R$ 23 mil ao SUS.  Um paciente com hepatite C é tratado por até 72 semanas.

Fonte:JMonline

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