Práticas sustentáveis se destacam no canteiro de obras da Arena Pantanal

22/08/2011 14:07

São detalhes minuciosos. Todos os caminhões e outros equipamentos que saem da obra da Arena Pantanal, em Cuiabá, são lavados para não sujar as ruas. No local da lavagem, a água passa por um processo de decantação e é reaproveitada. Até a tinta e vernizes utilizados deverão seguir uma série de exigências, como não emitir partículas tóxicas que podem prejudicar a saúde.
A madeira incorporada à edificação é certificada e os resíduos deixados por esse material ganham nova utilidade. O que virou entulho na demolição do antigo Verdão foi reciclado e aproveitado na obra como agregado no aterro e nas vias de acesso. A qualidade do ar e da terra é monitorada permanentemente e até os aparelhos de ar condicionados são cautelosamente escolhidos e vistoriados.
Esses são apenas alguns critérios de sustentabilidade que vem sendo aplicados no canteiro de obras do novo Verdão, em Cuiabá. O objetivo é obter a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), que é um sistema de certificação de edificações que verifica e atesta a qualidade ambiental de um empreendimento. É a excelência no uso de energia e no design ambiental que dão nome à sigla LEED.
A Arena Pantanal é um dos oito estádios de futebol no Brasil que registraram seus projetos e buscam o atestado de “construção verde”.
“O LEED está presente em 127 países, mas são poucas as arenas mundiais que têm o selo verde ou que estejam na posição do Brasil na busca da certificação”, afirma Felipe Faria, gerente de relações governamentais e institucionais do Green Building Council (GBC Brasil), organização não governamental criada em 2007 para promover processos de certificação do selo LEED no País.
O selo de “obra verde” é algo novo no Brasil, mas tem ganhado destaque nos últimos três anos. Dentre os diversos benefícios para um empreendimento, a diminuição dos custos operacionais totais das edificações durante o ciclo de vida após a construção (40 a 50 anos) é o grande destaque. Nos custos de operação total estão inclusos água, luz, manutenção, investimentos em tecnologia da informação e segurança, entre outros.
Os critérios para obter a certificação englobam os seguintes aspectos da edificação: localização, eficiência energética, uso racional de água, materiais com baixo impacto ambiental, qualidade ambiental interna e inovação.
A proximidade com o Pantanal, considerado um patrimônio natural da humanidade, foi um dos fatores determinantes para escolha de Cuiabá como sede do Mundial de 2014, o que revela a importância da preservação da natureza. “Um dos nossos compromissos é realizar uma Copa do Mundo que provoque o menor impacto ambiental possível e, portanto, estamos desenvolvendo várias ações sustentáveis”, ressaltou presidente da Agecopa, Eder Moraes.
VANTAGENS
As práticas sustentáveis podem resultar na economia de 30% a 50% no uso de energia e água, por exemplo. Além disso, as edificações que contemplam tais atributos reduzem cerca de 35% das emissões de CO2 em relação às edificações tradicionais.
“Também podemos considerar a valorização destas edificações tendo em vista a conscientização dos consumidores sobre a importância de empreendimentos que oferecem baixos custos operacionais e atendem alta performance de qualidade ambiental interna”, disse Felipe Faria.
PROCESSO
A primeira etapa de análise no processo de certificação LEED é chamada de “Design Project Review”, onde o empreendedor enviará todas as informações referentes a fase de projetos visando receber um “feedback” que porventura venha alertá-lo acerca de providências a serem observadas ou uma posição de que a fase de projetos e a estratégica da certificação está dentro do esperado.
Toda documentação relativa à fase de projeto já foi submetida ao GBCI – Green Building Certificate Institute (organização certificadora), através da ferramenta “LEEDonline v3” para revisão preliminar (Design Review).
Todas as estratégias de sustentabilidade para atendimento dos requisitos da fase de construção da certificação LEED estão sendo executadas pelo Consórcio Santa Bárbara-Mendes Junior, sob supervisão da Concremat, gerenciadora e fiscalizadora da obra, e sob orientação da GCP Arquitetos, responsável pelo projeto da arena.
“Apenas após a conclusão das obras que toda documentação elaborada na fase de construção será revisada pelo GBCI. Depois dessa revisão será emitido um relatório com o resultado da avaliação de cada requisito do programa selecionado para atendimento na Arena Pantanal, a quantidade de pontos e o nível da certificação alcançado. Após aceitação do relatório final, o GBCI emitirá o Certificado LEED para a Arena Pantanal”, detalhou a coordenadora de Construção Verde da Concremat, a arquiteta Gabriela Berrocal.

São detalhes minuciosos. Todos os caminhões e outros equipamentos que saem da obra da Arena Pantanal, em Cuiabá, são lavados para não sujar as ruas. No local da lavagem, a água passa por um processo de decantação e é reaproveitada. Até a tinta e vernizes utilizados deverão seguir uma série de exigências, como não emitir partículas tóxicas que podem prejudicar a saúde.
A madeira incorporada à edificação é certificada e os resíduos deixados por esse material ganham nova utilidade. O que virou entulho na demolição do antigo Verdão foi reciclado e aproveitado na obra como agregado no aterro e nas vias de acesso. A qualidade do ar e da terra é monitorada permanentemente e até os aparelhos de ar condicionados são cautelosamente escolhidos e vistoriados.
Esses são apenas alguns critérios de sustentabilidade que vem sendo aplicados no canteiro de obras do novo Verdão, em Cuiabá. O objetivo é obter a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), que é um sistema de certificação de edificações que verifica e atesta a qualidade ambiental de um empreendimento. É a excelência no uso de energia e no design ambiental que dão nome à sigla LEED.
A Arena Pantanal é um dos oito estádios de futebol no Brasil que registraram seus projetos e buscam o atestado de “construção verde”.
“O LEED está presente em 127 países, mas são poucas as arenas mundiais que têm o selo verde ou que estejam na posição do Brasil na busca da certificação”, afirma Felipe Faria, gerente de relações governamentais e institucionais do Green Building Council (GBC Brasil), organização não governamental criada em 2007 para promover processos de certificação do selo LEED no País.
O selo de “obra verde” é algo novo no Brasil, mas tem ganhado destaque nos últimos três anos. Dentre os diversos benefícios para um empreendimento, a diminuição dos custos operacionais totais das edificações durante o ciclo de vida após a construção (40 a 50 anos) é o grande destaque. Nos custos de operação total estão inclusos água, luz, manutenção, investimentos em tecnologia da informação e segurança, entre outros.
Os critérios para obter a certificação englobam os seguintes aspectos da edificação: localização, eficiência energética, uso racional de água, materiais com baixo impacto ambiental, qualidade ambiental interna e inovação.
A proximidade com o Pantanal, considerado um patrimônio natural da humanidade, foi um dos fatores determinantes para escolha de Cuiabá como sede do Mundial de 2014, o que revela a importância da preservação da natureza. “Um dos nossos compromissos é realizar uma Copa do Mundo que provoque o menor impacto ambiental possível e, portanto, estamos desenvolvendo várias ações sustentáveis”, ressaltou presidente da Agecopa, Eder Moraes.
VANTAGENS
As práticas sustentáveis podem resultar na economia de 30% a 50% no uso de energia e água, por exemplo. Além disso, as edificações que contemplam tais atributos reduzem cerca de 35% das emissões de CO2 em relação às edificações tradicionais.
“Também podemos considerar a valorização destas edificações tendo em vista a conscientização dos consumidores sobre a importância de empreendimentos que oferecem baixos custos operacionais e atendem alta performance de qualidade ambiental interna”, disse Felipe Faria.
PROCESSO
A primeira etapa de análise no processo de certificação LEED é chamada de “Design Project Review”, onde o empreendedor enviará todas as informações referentes a fase de projetos visando receber um “feedback” que porventura venha alertá-lo acerca de providências a serem observadas ou uma posição de que a fase de projetos e a estratégica da certificação está dentro do esperado.
Toda documentação relativa à fase de projeto já foi submetida ao GBCI – Green Building Certificate Institute (organização certificadora), através da ferramenta “LEEDonline v3” para revisão preliminar (Design Review).
Todas as estratégias de sustentabilidade para atendimento dos requisitos da fase de construção da certificação LEED estão sendo executadas pelo Consórcio Santa Bárbara-Mendes Junior, sob supervisão da Concremat, gerenciadora e fiscalizadora da obra, e sob orientação da GCP Arquitetos, responsável pelo projeto da arena.
“Apenas após a conclusão das obras que toda documentação elaborada na fase de construção será revisada pelo GBCI. Depois dessa revisão será emitido um relatório com o resultado da avaliação de cada requisito do programa selecionado para atendimento na Arena Pantanal, a quantidade de pontos e o nível da certificação alcançado. Após aceitação do relatório final, o GBCI emitirá o Certificado LEED para a Arena Pantanal”, detalhou a coordenadora de Construção Verde da Concremat, a arquiteta Gabriela Berrocal.

Fonte: Secom/MT

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