Brasil sobe cinco posições no ranking mundial de competitividade em 2011

07/09/2011 18:02

O Brasil está mais competitivo. A última edição do Relatório Global de Competitividade do Fórum Econômico Mundial, divulgada hoje, mostra que o País ganhou cinco posições e agora está em 53º lugar. O Global Competitiveness Report (GCR), publicado anualmente desde 1979, analisa as condições de competitividade de 142 países a partir da análise de dados estatísticos nacionais e internacionais e uma ampla pesquisa de opinião realizada junto a executivos. No Brasil, a pesquisa é realizada pela Fundação Dom Cabral em parceria com o Movimento Brasil Competitivo.
Na edição de 2011, o ranking geral do relatório apontou Suíça, Cingapura e Suécia como as economias mais competitivas do mundo, ultrapassando os Estados Unidos, cuja queda no ranking é reflexo de sua instabilidade macroeconômica, do déficit fiscal crescente e da dívida pública.
O relatório de 2011 destaca a força dos países emergentes. Se as economias mais avançadas têm revelado uma estagnação econômica e competitiva nos últimos sete anos, as nações emergentes sinalizam um crescimento estável e com mudanças no perfil das suas atividades econômicas. Neste contexto, o Brasil aparece como um dos destaques. O estudo analisa cada país em 12 pilares de competitividade (veja abaixo a posição do Brasil nesses itens).
O Brasil tem apresentado estabilidade na maioria desses quesitos, com pequenas alterações para mais ou para menos no seu posicionamento. Os destaques são os pilares ‘Instituições’, cujo salto foi de dezesseis posições; ‘Eficiência do mercado de trabalho’, com ganho de treze posições; e ‘Mercado Financeiro’, com sete. A única perda significativa ocorreu no pilar ‘Estabilidade macroeconômica’, com decréscimo de quatro posições, ocasionado principalmente por um crescimento no nível de endividamento do governo.
12 pilares
O coordenador do Núcleo de Inovação e de Competitividade da Fundação Dom Cabral, Carlos Arruda comenta que é importante ressaltar a alteração do perfil de desenvolvimento do Brasil, o País passou a ser ponderado de maneira diferente em cada um dos 12 pilares da pesquisa. “Isso acabou favorecendo seu posicionamento geral e por grupo de fatores no ranking, retirando peso estatístico dos fatores de pior desempenho do País, como educação básica, infraestrutura rodoviária, eficiência nos gastos públicos e outros, e dando mais ênfase a fatores historicamente positivos como qualidade empresarial, potencial para inovação, qualidade do sistema bancário e financeiro e outros.”
Segundo Arruda, os ganhos de posição registrados pelo Brasil não estão ligados unicamente às mudanças no nível de renda per capita e na metodologia. “Essa evolução é também um reflexo das mudanças empreendidas pelo país nos últimos anos, em especial no que diz respeito à estabilidade econômica, à inclusão econômica e social e ao consequente crescimento do mercado doméstico”, avalia.
Segundo o WEF 2011, esse incremento de cinco posições está muito relacionado ao fortalecimento de alguns fatores competitivos como o Mercado Interno (10ª posição no ranking geral) e a Alta sofisticação do ambiente de negócios (31ª posição), o que vem proporcionando importantes ganhos de escala e de escopo para a economia brasileira.
Fraquezas competitivas
Por outro lado, o Brasil persiste em suas fraquezas competitivas já historicamente apontadas por este e outros relatório de competitividade, como a baixa qualidade da infraestrutura (104ª posição), baixa qualidade do sistema educacional (115ª), rigidez do mercado de trabalho (121ª) e o spread bancário (137ª).

O Brasil está mais competitivo. A última edição do Relatório Global de Competitividade do Fórum Econômico Mundial, divulgada hoje, mostra que o País ganhou cinco posições e agora está em 53º lugar. O Global Competitiveness Report (GCR), publicado anualmente desde 1979, analisa as condições de competitividade de 142 países a partir da análise de dados estatísticos nacionais e internacionais e uma ampla pesquisa de opinião realizada junto a executivos. No Brasil, a pesquisa é realizada pela Fundação Dom Cabral em parceria com o Movimento Brasil Competitivo.
Na edição de 2011, o ranking geral do relatório apontou Suíça, Cingapura e Suécia como as economias mais competitivas do mundo, ultrapassando os Estados Unidos, cuja queda no ranking é reflexo de sua instabilidade macroeconômica, do déficit fiscal crescente e da dívida pública.
O relatório de 2011 destaca a força dos países emergentes. Se as economias mais avançadas têm revelado uma estagnação econômica e competitiva nos últimos sete anos, as nações emergentes sinalizam um crescimento estável e com mudanças no perfil das suas atividades econômicas. Neste contexto, o Brasil aparece como um dos destaques. O estudo analisa cada país em 12 pilares de competitividade (veja abaixo a posição do Brasil nesses itens).
O Brasil tem apresentado estabilidade na maioria desses quesitos, com pequenas alterações para mais ou para menos no seu posicionamento. Os destaques são os pilares ‘Instituições’, cujo salto foi de dezesseis posições; ‘Eficiência do mercado de trabalho’, com ganho de treze posições; e ‘Mercado Financeiro’, com sete. A única perda significativa ocorreu no pilar ‘Estabilidade macroeconômica’, com decréscimo de quatro posições, ocasionado principalmente por um crescimento no nível de endividamento do governo.
12 pilares
O coordenador do Núcleo de Inovação e de Competitividade da Fundação Dom Cabral, Carlos Arruda comenta que é importante ressaltar a alteração do perfil de desenvolvimento do Brasil, o País passou a ser ponderado de maneira diferente em cada um dos 12 pilares da pesquisa. “Isso acabou favorecendo seu posicionamento geral e por grupo de fatores no ranking, retirando peso estatístico dos fatores de pior desempenho do País, como educação básica, infraestrutura rodoviária, eficiência nos gastos públicos e outros, e dando mais ênfase a fatores historicamente positivos como qualidade empresarial, potencial para inovação, qualidade do sistema bancário e financeiro e outros.”
Segundo Arruda, os ganhos de posição registrados pelo Brasil não estão ligados unicamente às mudanças no nível de renda per capita e na metodologia. “Essa evolução é também um reflexo das mudanças empreendidas pelo país nos últimos anos, em especial no que diz respeito à estabilidade econômica, à inclusão econômica e social e ao consequente crescimento do mercado doméstico”, avalia.
Segundo o WEF 2011, esse incremento de cinco posições está muito relacionado ao fortalecimento de alguns fatores competitivos como o Mercado Interno (10ª posição no ranking geral) e a Alta sofisticação do ambiente de negócios (31ª posição), o que vem proporcionando importantes ganhos de escala e de escopo para a economia brasileira.
Fraquezas competitivas
Por outro lado, o Brasil persiste em suas fraquezas competitivas já historicamente apontadas por este e outros relatório de competitividade, como a baixa qualidade da infraestrutura (104ª posição), baixa qualidade do sistema educacional (115ª), rigidez do mercado de trabalho (121ª) e o spread bancário (137ª).

Fonte: Economia SC

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