09/09/2011 11:59
Segundo o secretário, o caixa eletrônico é um cofre que está à vista de todo mundo, “por isso há necessidade de ter uma melhor vigilância para evitar os arrombamentos, que é um problema que não assola só o Estado de Mato Grosso”, disse.
Para o presidente do Seeb-MT, Arilson da Silva, os bancos também devem cumprir sua parte, e o sindicato vai continuar cobrando. “Entendemos que é necessário que os bancos invistam mais na segurança, colocando, por exemplo, biombos, que é uma coisa simples que demanda pouco mais de R$ 2 mil de investimento em cada unidade”, pontuou Arilson.
Segundo ele, a sociedade clama por um ambiente mais seguro dos prestadores de serviço público e privado, como é o caso das agências bancárias, e “elas precisam atender a sociedade com segurança, colocando dispositivos, câmeras de vigilância com circuito integrado que possa ser ligado aos setores de inteligência bancária e também aos setores de segurança pública”, exemplificou o presidente do sindicato.
“Os bancos já cuidam da segurança patrimonial e estamos preocupados com a vida dos bancários, a vida dos que abastecem os bancos, a população que utiliza o serviço, e aí entra a questão dos crimes na modalidade novo cangaço, as explosões dos caixas eletrônicos, e os vários acontecimentos que nem mesmo o alarme toca ou não se tem circuito interno que possa estar disponibilizando as imagens para ter ali uma ação rápida da polícia”, disse Arilson, que foi além:
“Durante a reunião, o secretário Diógenes Curado apresentou as diversas ações que estão sendo tomadas pela Segurança Pública e que já está surtindo efeito, como a prisão de algumas quadrilhas nos últimos dias e outras ações, inclusive acompanhadas pelo sindicato, que também foram vitoriosas, resultando na prisão de bandidos”, completou o presidente do sindicato.
O coordenador do Grupo de Trabalho Bancário, major PM Wankley Rodrigues, que também participou da reunião, enfatizou algumas ações estruturadas pelo grupo, como a capacitação de policiais dos municípios mais distantes nas ações de combate aos crimes de assaltos a bancos em Mato Grosso.
“A ideia é a qualificação para enfrentamento do roubo a banco. Vamos fazer um projeto piloto em Água Boa, treinando os policiais locais e, posteriormente, a intenção é levar a capacitação aos policiais de todas as dez regionais da Polícia Militar, bem como para as regionais da Polícia Civil.
Durante a reunião, o presidente do Seeb entregou ao secretário Diógenes Curado um documento com modelo de proposta de Lei Municipal para Combater Ataques a Bancos, elaborado junto com a Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes com objetivo de ampliar os equipamentos de segurança nos bancos a fim de prevenir assaltos, garantir privacidade das operações bancárias, melhorar as condições de trabalho dos vigilantes e proteger a vida dos trabalhadores e clientes.
Também participou da reunião o secretário adjunto de Políticas, Programas e Projetos da Sesp, tenente-coronel PM Wilquerson Felizardo Sandes.
Fonte:secom/MT