Operação da PF prende 13 suspeitos de ligação com a máfia israelense

10/10/2011 10:55

A Polícia Federal prendeu, na manhã da sexta-feira, 13 pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa acusada de explorar máquinas caça-níqueis e de ter ligações com a máfia israelense. O mesmo grupo também é acusado de contrabando de veículos de luxo seminovos, comércio ilegal de pedras preciosas e de adulteraração de hodômetros de carros antigos para que se pareçam novos na hora da venda. A operação denominada Black Ops é realizada em 14 estados e no Distrito Federal.

Entre os detidos, há dois israelenses que supostamente pertenccem ao Clã Abergil (Abergil Family), que atuam com agiotagem, prostituição, jogos ilegais e tráfico de drogas em diversos países. Um deles é procurado nos Estados Unidos e no Uruguai, mas se refugiou no Brasil por ter um filho brasileiro. Ele vinha sendo monitorado desde quando desembarcou no país, em 2006. Um policial militar que atua no Rio de Janeiro e dois reservistas – que trabalhavam na segurança de famoso bicheiro carioca envolvido – também foram presos.

A ação da PF conta com o apoio da Receita Federal e do Ministério Público Federal. Ao todo, já foram expedidos 22 mandados de prisão e 119 de busca e apreensão pela 3ª Vara Federal Criminal do Estado do Rio. Veículos importados e outros bens irregulares, avaliados em R$50 milhões, serão apreendidos e bloqueados.

Caso as acusações se confirmem, os envolvidos serão enquadrados por crime contra a economia popular, formação de quadrilha, crimes contra ordem tributária, lavagem de capitais e evasão de divisas. A pena para esses delitos é de, no mínimo, dez anos de prisão.

Fonte:SRZD

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