Inflação protege investimentos

03/11/2011 10:24

Aplicações que têm a inflação como parâmetro de correção são cada vez mais procuradas por investidores. Muitos deles migram de fundos de pensão para ativos, que são corrigidos por índices que medem a variação de preços. Esse movimento foi detectado por especialistas diante das incertezas sobre os rumos que os indicadores inflacionários registraram nos último meses, apresentando tendências de alta.

A opção oferecida pelo mercado tem sido os fundos de investimento e de créditos vinculados às variações do IPCA e IGP-M, por exemplo. A demanda, antes restrita aos fundos de pensão, começou a crescer entre gestores de recursos e investidores com mais de R$ 1 milhão para aplicar, os chamados privates.

PROJEÇÕES DE INDICADORES

“O crescimento da economia e as projeções que serão feitas para indicadores de preços criaram esteira para esse tipo de emissão”, explica o gerente executivo de Mercado de Capitais do Banco do Brasil, Josemar Meireles Grilo.

No caso de debêntures, que são títulos de créditos privados, o executivo explica que há maior incidência de emissões mistas, em que uma parte é atrelada aos indicadores de preços. Segundo ele, já há casos de empresas que conseguiram fazer emissão com base em índices de preços no mercado interno de renda fixa.

O responsável por produtos de renda fixa do Santander, Ignacio Lorenzo, explica que a demanda maior por essa aplicação é dos fundos de pensão, benefícios condicionados a índices de preços.

De lupa

IPCA E IGP-M — Aplicações que têm como base a correção pelo IPCA e o IGP-M, como os fundos de investimentos, são as mais procuraras pelos investidores.

POUPANÇA — Investidores com poucos recursos não são os mais beneficiados com esse tipo de aplicação. Esse grupo ainda tem na caderneta de poupança seu investimento preferencial.

Fonte:Odia

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