Deputado tenta superar divergências entre Eder e Taques

01/03/2012 09:21

A turna do “deixa disso” entrou em campo na tentativa de solucionar o impasse entre o grupo liderado pelo senador Pedro Taques (PDT) e o secretário extraordinário da Copa, Eder Moraes. Em entrevista ao RDNews nesta quarta (29), o deputado Emanuel Pinheiro (PR) propôs o pacto suprapartidário por Cuiabá com uma reunião marcada para esta quinta (29), às 14h, no escritório do pedetista, na Capital, com a presença da representante do PSB na Assembleia, Luciane Bezerra, e do PDT, Zeca Viana, presidente regional da legenda.

“Propus o encontro na tribuna da Assembleia para acabar com as brigas”, frisou Emanuel. Cheio de frases de efeito, o republicano revelou o desejo de que todos “fumem o cachimbo na paz”, dando uma trégua na troca de farpas. “Vamos baixar as armas e propor a anistia. Essa é a briga do perde, perde. Só alimenta os propagadores do mal”.

De acordo com o deputado, há pessoas que torcem para que Cuiabá perca o direito de sediar partidas da Copa do Mundo de 2014. Na avaliação de Emanuel, as críticas de Luciane, Zeca e de Dilmar Dal Bosco (DEM) não levam a lugar algum, apenas enfraquecem o Estado. Emanuel disse que conversou com o grupo, que aceitou participar da reunião a fim de superar o impasse. Os parlamentares eleitos pela chapa de oposição ao governador Silval Barbosa (PMDB) pedem a “cabeça” de Eder por entender que o secretário não tem preparo para comandar as obras, principalmente por supostamente “sonegar” as informações solicitadas pelos parlamentares.

Durante a reunião desta quinta, Emanuel vai entregar os dados da Secopa, solicitados pelos deputados. “Temos que deixar as diferenças partidárias de lado, tenho certeza de que é o que todos querem”, finalizou o republicano. As lideranças da oposição resolveram lançar o “movimento fora Eder” após o secretário reagir com críticas à reclamação feita por Taques de que não consegue obter informações sobre as obras tocadas pela Secopa. Eder nega e alega que as declarações do senador apenas denigrem a imagem do Estado para o país.

Fonte: RD News

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