Copa mantém o setor imobiliário aquecido em Cuiabá

09/04/2012 10:28

O mercado imobiliário em Cuiabá está em franca expansão. A cada dia surgem novas torres e novos lançamentos de condomóinios horizontais, de alto, médio e baixo padrões. Imobiliárias comemoram e o preços disparam. Um apartamento de médio padrão, com dois quartos, na planta, não sai por menos de R$ 250 mil. Apesar dos altos preços, o consumidor vai às compras e rapidamente esgotam-se as unidades colocadas à venda.

Otimistas, proprietários e gerentes de construtoras e imobiliárias afirmam que, com Copa do Mundo, o aquecimento do mercado imobiliário chegará até 30% na Capital. Segundo eles, devido à preferência dos clientes, os empreendimentos são construídos próximos às universidades, além de avenidas e shoppings.

O Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon) estima que, somente no ano de 2010, foram lançados mais de 6.500 imóveis.  “Empresas nacionais e multinacionais estão de olho em Cuiabá. A preferência pela dinâmica da Capital tende a impulsionar a economia”, comentou o sócio proprietário da Cid Imóveis, Aparecido Moraes.

O empresário afirma ainda que atualmente o valor do metro quadrado em condomínios residenciais está em torno de R$ 4 mil; em condomínios comerciais, o metro quadrado não sai por menos de R$ 5 mil. Porém, ele reforça que o preço de venda e locação dos imóveis deverá apresentar mais elevação, cerca de 30%.

Já o gerente de negócios da construtora São Benedito, César Moraes, afirma que a elevação dos preços não está somente relacionada com a Copa de 2014. A valorização da moeda e a agropecuária também têm contribuído com a majoração. “Apesar da alta, os negócios não serão afetados, visto que os investimentos serão vantajosos, não somente para os empresários, mas como também para a cidade como um todo”, diz.

Ambos afirmam que, atualmente, há déficit de grandes empreendimentos, como por exemplo, hotéis, mas deficiência deverá ser sanada com a construção de nova unidades para receber turistas atraídos pela Copa.

“Essa deficiência será sanada se houver a colaboração não somente por parte dos empresários, mas como também da Prefeitura”, disse o sócio proprietário da Cid Imóveis, se referindo às licenças ambientais e liberação de alvarás para obras.

Fonte: Reporter MT

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