Laudo preliminar indica afogamento como causa de morte

26/10/2014 18:16

O laudo preliminar do exame de necropsia, feito por peritos da Polícia Técnica (Politec), aponta que a causa da morte do advogado e empresário Thiago Rockembach, 32, ocorreu por afogamento.

O corpo foi encontrado boiando, na tarde de quarta-feira (22), numa marina no Lago do Manso (100 km ao Norte de Cuiabá)

Thiago estava desaparecido desde a noite de sábado (18), quando saiu de lancha para passear com duas amigas.

De acordo com as informações, uma delas caiu na água e, na tentativa de salvá-la, o empresário teria sido arrastado pela forte correnteza.

A informação sobre o laudo preliminar foi dada, nesta quinta-feira (23), pelo tio do empresário, o procurador Paulo Prado, chefe do Ministério Público Estadual.

Segundo o procurador, ele recebeu a informação sobre os dados do delegado Silas Tadeu Caldeira, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que fez a liberação do corpo aos familiares, no fim da tarde de quarta-feira.

Segundo Caldeira, nenhuma marca de perfuração ou espancamento foi encontrado no corpo de Thiago.

“A única modificação era o estado de gigantismo (inchaço). Não tinha sinais de maus tratos e nenhum tipo de violência. O laudo primário informa que foi afogamento”, afirmou o delegado ao MidiaNews.

O laudo oficial da Politec deve sair em 30 dias. Por enquanto, o inquérito fica sob o comando da Delegacia Municipal de Chapada dos Guimarães (67 km ao Norte da Capital).

O delegado Diego Alex Martimiano da Silva deverá ouvir, na próxima terça-feira (28), as duas jovens, identificadas como Isadora e Tatiana, de 19 e 20 anos, que estavam com Thiago quando ele desapareceu.

O corpo do empresário foi enterrado na manhã desta quinta-feira, no Cemitério Bom Jesus, no bairro Parque Cuiabá.

O caso

Thiago Rockenbach seguiu para o Lago do Manso no fim de semana, acompanhado das duas amigas.

Aos amigos, parentes e aos órgãos de Segurança Pública, Isadora e Tatiana contaram que estavam com o empresário no sábado e resolveram passear com uma lancha e uma moto aquática.

Elas relataram ao delegado Silas Caldeira que saíram com o amigo em uma lancha e que uma delas caiu na água.

Na sequência, a outra amiga pulou para ajudá-la, mas não conseguiu voltar para a embarcação por causa dos ventos fortes e das ondulações no lago.

“O Thiago teria tentado ligar a lancha, mas ela falhou. Com isso, ele também pulou e as ondas o levaram para outro lado. As amigas relataram que conseguiram nadar até a praia do Morro do Chapéu, e foram resgatadas, no domingo, por um casal que passava pela região”, disse Caldeira.

Fonte: Midia News

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