Atrasos em investimentos nos Portos de São Paulo e Pará, Brasil pode perder mais de U$ 60 bilhões em exportações de grãos e celulose

30/07/2015 10:18

A estimativa é da ABTP (Associação Brasileira de Terminais Portuários) com base no volume que será movimentado nos portos incluídos na primeira fase do Programa de Investimentos em Logística II, do governo federal.

Os terminais, voltados para o setor de agronegócios, devem demorar cerca de quatro anos para receber as benfeitorias das concessões por causa, principalmente, do tempo para a obtenção de licenças ambientais.

“Essas áreas já ficaram 18 meses em análise no Tribunal de Contas da União. Os órgãos públicos deveriam trabalhar de forma harmônica para minimizar o tempo perdido”, afirma Wilen Manteli, diretor-presidente da ABTP.

Quando concluídos, os terminais terão capacidade para transportar 23 milhões de toneladas de mercadorias ao ano e gerar aproximadamente US$ 12 bilhões em receitas.

“Essa demora desestimula as empresas interessadas em disputar as concessões. Algumas devem estar desistindo e pensando em investir em outros locais ou no exterior.”

Os terminais previstos para a primeira fase ficarão nos portos de Santos (SP), Outeiro, Santarém e Vila do Conde, no Estado do Pará.

“Como o Norte não tem grande capacidade, os produtores precisam percorrer caminhos maiores para Santos e Paranaguá (PR). Hoje, estão represando o plantio por não ter como escoar.

Fonte.: Folha de S. Paulo

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