28/01/2016 11:39
O Certificado Zoossanitário Internacional (CZI), firmado entre os países, vai viabilizar exportação de sêmen e embrião para fins de melhoria genética do rebanho bovino do país
O ano de 2016 começou com mais um acordo de exportação de material genético bovino brasileiro. O Brasil firmou o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI), feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), com a República de Moçambique, na África. O documento garante o cumprimento das condições sanitárias exigidas para o trânsito internacional de embrião vivo, in vitro, e sêmen até o país de destino. Em dezembro do ano passado, o MAPA assinou acordos com a Bolívia e Costa Rica.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) contribuíram para a elaboração do certificado, considerando uma proposta de ampliação das exportações de material genético e bovinos vivos para reprodução, entregue ao MAPA em 29 de setembro de 2015. Essa proposta serve como instrumento de auxílio ao departamento técnico responsável do Ministério nas negociações destes produtos com os países interessados na genética bovina e bubalina do Brasil para diversos países, inclusive para Moçambique.
O acordo selado entre o Brasil e Moçambique vai contribuir com a melhoria do rebanho daquele país, cujo rebanho bovino conta com 1,25 milhão de cabeças, com uma produção de 18,9 mil toneladas de carne e 962.320 litros de leite, segundo Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar (MASA) de Moçambique.
Para o presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, Antônio Pitangui de Salvo, esse acordo dever ser comemorado por ampliar as opções de venda do exportador de genética bovina brasileira e contribuir com a melhoria genética daquele país africano.
Da Redação com informações da CNA