Aprovação de Dilma despenca para 5% e 60% apoiam o impeachment

02/02/2016 07:00

Pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos revelou que 22% dos entrevistados são contra o afastamento da presidente. Outros 18% estão indecisos. Já 79% avaliaram como Ruim ou Péssimo a atual gestão. E 60% são favoráveis ao seu impeachment

Levantamento divulgado nesta segunda-feira, 1º, pelo Instituto Ipsos, revela que 60% dos entrevistados são favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Roussef, 22% são contrários e 18% estão indecisos.

A pesquisa também mostra que 92% dos brasileiros acreditam que o Brasil está no rumo errado. Em outubro de 2014, momento das eleições presidenciais, 60% achava que o País estava no rumo certo, segundo levantamento do instituto.

Dos entrevistados, apenas 5% aprovam a petista – em outubro de 2014, esse número era de 48%. A proporção de entrevistados que consideram seu governo ruim ou péssimo é de 79%. Outros 15% avaliam como regular.

O pesquisador norte-americano Cliff Young, presidente de Ipsos Public Affairs nos EUA, área responsável pelas pesquisas de opinião pública, afirmou que a presidente Dilma está entre as mais impopulares do mundo. “No último ano do governo Bush (EUA), por exemplo, a aprovação dele era de 20%. Na Venezuela o presidente Maduro tem cerca de 15% de aprovação”.

A popularidade dos partidos políticos também foi aferida no levantamento da organização especializada em pesquisas eleitorais que atua em 87 países. A preferência do PT caiu drasticamente desde 2014, indo de 28% para 6% atualmente. No entanto, o Partido dos Trabalhadores continua o mais popular. O PT é seguido de perto por PMDB e PSDB, ambos com 4%. A maioria, 82% dos entrevistados, disse não ter um partido preferido.

Segundo o Instituto Ipsos, a descrença nos partidos políticos em geral aumentou, com 82% dos brasileiros respondendo que não possuem preferência partidária. Em 2002, eram apenas 37%.

O levantamento realizou 1.200 entrevistas pessoais e domiciliares em 72 municípios, entre os dias 13 e 27 de janeiro.

 

Fonte - Diário do Pòder