22/08/2016 13:32
”Não é possível que o Brasil não preste atenção nessa realidade a partir desse sucesso que foram os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro neste ano.”
Tudo muito bonito, o Rio de Janeiro deitou e rolou, a imagem do Brasil deve ganhar internacionalmente, e o país inteiro pagará a conta. Ótimo, desde que todos nós ganhemos.
E a única chance que temos de ganhar é com a mudança de poder pela qual passaremos nas eleições em outubro. O normal é que os próximos prefeitos nomeiem como secretários de esporte aliados fracassados nas urnas ou alvos de algum acordo político. Daqui a dois anos, governadores e presidente da República farão a mesma coisa.
Então, a hora é essa para começarmos a pressão e gritar contra este vício pernóstico, bandido e retrógrado. As entrevistas de medalhistas de ouro dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro definiram tudo: “Eu estaria morto se não fosse o esporte”, segundo o Robson Conceição, ouro no boxe. Mesma coisa falada pela atleta Rafaela Silva, do judô. O que seria deles, não fossem alguns desses apoios?
Essa é a nossa realidade nacional e da maioria dos atletas brasileiros e da população deste país.
Não é possível que o Brasil não preste atenção nessa realidade a partir desse sucesso que foram os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro neste ano. O esporte é a maior fonte de inserção social.
Por Chico Maia