Saúde – Pedro Taques ”bate na mesa” e diz que vai terminar Pronto-Socorro, queira uns ou não

23/06/2017 13:38

Criticando sem citar nomes de integrantes da bancada federal, os quais nada ou pouco fizeram nas gestões passada, agora querem pegar ”carona fazendo politicalha”, disparou Taques

O governador foi enfático nesta nesta última quinta-feira (22) sobre as obras do novo hospital pronto-socorro da capital, dizendo que definitivamente não vai permitir que alguns façam dessa importante obra para Cuiabá e Mato Grosso, trampolim de politicalha. Confira abaixo trechos da fala do governador:

“O ex-prefeito Mauro Mendes só não conseguiu dar início a obra antes porque o governo passado não quis dar um real. Não quis ajudar. Aí eu fiz o compromisso e comecei a fazer [a obra] com o Mauro em abril de 2015, com aporte de R$ 50 milhões do Governo”, disse Taques.

“Nosso governo que teve a coragem, junto com o governo Mauro Mendes, de aportar os recursos e agora tem gente que quer capitalizar isso politicamente. Nem decidi ainda se esses valores [emenda] vão para o Estado todo ou não. E, se for para todo o Estado, vocês acham que eu seria idiota de deixar um hospital pronto e fechado em 8 de abril ano que vem?”, questionou Taques, ao citar a data de aniversário de Cuiabá que é, inclusive, a previsão para entrega da obra.

Apesar de não citar nomes, a crítica do governador parece ter sido direcionada ao deputado federal Valtenir Pereira (PSB) e ao senador Wellington Fagundes (PR), que já se posicionaram contra o remanejamento.

Segundo Taques, muitos dos que se opõem à proposta nada fizeram antes para que um hospital público fosse construído na Capital.

Ele citou também que os críticos estariam pensando somente em questões eleitorais.

“Quando era pra contribuírem pra fazer o hospital, não fizeram. A pergunta é: porque não fizeram? Isso é coisa de quem quer ganhar voto em Cuiabá, não tem voto e quer fazer politicalha com a Saúde”, disse o governador.

“Eu vejo o seguinte: 31 anos sem construir um hospital em Cuiabá, nós iniciamos a construção do hospital e agora tem gente que quer pegar carona nisso. Nós precisamos da bancada para nos ajudar. O que eu não gostaria é de politizar esse assunto da saúde pública. Quero ressaltar a importância da bancada para nos trazer dinheiro, mas sem politicalha. Não posso fazer politicalha com isso, não faremos”, afirmou.

O governador disse ainda que tem tratado do assunto com o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) e garantiu que a obra será concluída e equipada.

“Quero ressaltar que eu e o prefeito Emanuel Pinheiro temos conversado sobre este assunto de maneira republicana. Não ha divergências sobre isso. Temos que deixar a politicalha de lado. Estamos conversando de forma séria e adulta sobre a saúde”.

“Esse hospital é um compromisso de campanha e estamos cumprindo o compromisso, quando muitos que aqui estavam não fizeram nada. É bom que se diga. Vamos terminar e, para desespero de muitos, equipar o hospital”, concluiu Taques.

Obra  

Conforme o projeto da obra, o novo Pronto-Socorro terá 309 leitos, sendo 60 para Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

A obra está orçada em R$ 79,6 milhões. Setenta por cento dos recursos são de responsabilidade do Governo do Estado e os outros 30% correspondem à contrapartida da Prefeitura.

A unidade será especializada em cirurgia geral, clínica médica, pediatria, cirurgia pediátrica, cardiologia, oncologia e tratamento de queimados.

Também deverão ser oferecidos serviços de radiologia, ultrassonografia, endoscopia digestiva, análises clínicas, eco cardiograma, eletroencefalografia, fisioterapia e colonoscopia.

O hospital ainda contará com consultórios de urologia, ginecologia, cardiologia e clínica geral.

 

Da Redação com informações de Camila Ribeiro do Mídia News