Opinião – Brasil x STF Cassado

18/06/2019 18:03

”Os tempos são outros. O mundo é outro. Mas, em tempos difíceis, já houve grandes avanços, logo, a esperança de hoje não pode ser audaz no anseio por algo menor”

Artur da Costa e Silva GCTE • GCC, foi um militar e político brasileiro. Foi o 27º Presidente do Brasil, o 2° do período da Ditadura Militar. Era filho de Aleixo Rocha da Silva e Almerinda Mesquita da Costa e Silva, e irmão de Riograndino da Costa e Silva.

Nascido em Taquari, no interior do Rio Grande do Sul, Costa e Silva era marechal do Exército Brasileiro quando assumiu a presidência da república e já havia ocupado o Ministério da Guerra no governo anterior, do marechal Castelo Branco.

Presidente Marechal Costa e Silva, cercado por oficiais das Forças Armadas do Exército, Marinha e Aeronáutica. (foto: divulgação)

Seu governo iniciou a fase mais dura e brutal do regime militar, à qual o general Emílio Garrastazu Médici, seu sucessor, deu continuidade, combatendo o socialismo é comunismo no Brasil.

Sob seu governo, foi promulgado o AI-5, que lhe deu poderes para fechar o Congresso Nacional, cassar políticos corruptos e institucionalizar a repressão aos mesmos, visto que no seu governo houve um aumento significativo das atividades subversivas. Essa repressão ocorreu por meios legais e ilegais, como torturas contra militantes de esquerda.

Páginas do AI-5, o qual resultou em amplos poderes ao presidente para com ações em combate a guerrilha e militantes da Esquerda Socialista e Comunista. (foto: divulgação)

Atualmente, o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, Capitão da Reserva do Exército do Brasil, tendo no posto da vice presidência, o General da Reserva, Hamilton Mourão, assistem silenciosamente o balançar do “berço esplêndido” da já cansada e esmagada nação, pelos governos “analfabetos” para o progresso da nação e “doutores e PHds” para o esfacelamento com alinhamentos corruptos para com a mesma nação.

Toda via, sabe-se que, a aparentemente adormecida ala militar, acompanha atentamente o andar cambaleante da “carruagem” brasileira e o cenário de 1968 pode vir à tona, nas constantes e explícitas ações sorrateiras das pontas dos flagelos da Esquerda, que ainda perduram “democraticamente” no poder.

O presidente, Capitão, Jair Bolsonaro e seu vice, General Hamilton Mourão: Democraticamente cautelosos.

Os tempos são outros. O mundo é outro. Mas, em tempos difíceis, já houve grandes avanços, logo, a esperança de hoje não pode ser audaz no anseio por algo menor.

O governo Costa e Silva, foi marcado pelo crescimento de 15,72% do PIB (média de 7,86%) e 10,68% da renda per capita (média de 5,34%) graças ao Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG).

Costa Silva assumiu com a inflação em 25,01% e entregou a 19,31%, período conhecido como milagre econômico brasileiro, que duraria de 1968 até 1973.

Ainda que tenhamos uma moeda relativamente forte, inflação zerada e (ainda) sob controle, os picos de possíveis ações espelhadas num passado não muito distante, seriam como “trampolins olímpicos” para o país.

As conspirações sobre um atentado ao presidente, impulsiona ainda mais tal “mirror action” do governo de 68.

Presidente Jair Bolsonaro ao lado dos presidentes do Supremo, Dias Toffoli, da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre. (foto: Agência Reuters)

 

Aguardemos.

 

 

 

 

Por Kadu Rachid