26/10/2019 17:59
O objetivo é absorver grande parte do material recolhido para ser reaproveitado em coprocessamento. Desse montante, quase a metade teve a destinação final feita
O trabalho de destinação final tem sido feito por meio de uma articulação direta com os Estados afetados, articulações com o Sindicato Nacional das Indústrias de Cimento e a Associação Brasileira de Cimento Portland. Mais de 1.000 toneladas de óleo foram retiradas das praias do Nordeste até esta 4ª feira (23.out.2019), segundo a Marinha do Brasil.
Pesquisadores do Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) acreditam que o ponto de origem do despejo de óleo que polui a costa do Nordeste esteja em uma área entre 600 km e 700 km da costa brasileira, numa faixa de latitude com centro na fronteira entre Sergipe e Alagoas. O trabalho foi realizado por meio de imagem de satélite, computação de alto desempenho e modelo matemático.
A investigação foi feita pelos professores da Coppe, Luiz Landau, coordenador do laboratório, e o professor colaborador Luiz Assad, a pedido da Marinha. A área apontada fica em águas internacionais. Segundo o professor Landau, essa parte da análise já foi entregue às Forças Armadas. Na próxima semana, os pesquisadores começam a trabalhar para antecipar a maneira como ocorrerá a dispersão de óleo de agora em diante.
Com informações da ABr