21/04/2020 15:23
Na contramão de outros estados, Mauro Mendes opta por ação a longo prazo no cenário ‘Covid-19’, descarta hospitais provisórios e investe em novos leitos definitivos
O governador Mauro Mendes (DEM) optou, sabidamente, por não construir “hospitais de campanha” (provisórios) contra o coronavírus, como fizeram outros governadores em quase todo país.
Resistindo a uma pressão, preferiu investimentos a longo prazo, como o exemplo da ampliação do Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, com 210 novos leitos – sendo 180 de enfermaria e 30 UTIs.
A obra, iniciada no final de março e que vai ficar pronta neste mês, custará R$ 15 milhões, sendo que a estrutura estará disponível de forma definitiva à rede do SUS.
AÇÕES EXEGETAS
O Hospital de Campanha construído no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, com 240 leitos, custou R$ 42 milhões, e deverá ser desmontado em alguns meses. Segundo fontes, não houve sequer ocupação de 50% dos leitos provisórios.
No Rio de Janeiro, o hospital construído no São Gonçalo saiu ainda mais caro: R$ 90 milhões de investimento para 200 leitos. Os leitos provisórios cariocas, estariam na mesma situação dos paulistas, ou seja, de enfeites.
Da Redação