14/03/2021 11:26
Mobilização em prol do modal é pífia
O tempo de críticas perdeu o time
População já ‘abraçou’ decisão
Acirrar embate é perder votos
Um tema vem acirrando ainda mais os engodos e ranhuras entre o prefeito reeleito, Emanuel Pinheiro (MDB) e o governador Mauro Mendes (DEM) – BRT x VLT.
Ocorre que, o Governo do Estado, junto com a Assembleia Legislativa (ALMT), como também o Tribunal de Justiça (TJMT) através da negação de uma liminar à qual solicitava o cancelamento da então troca do modal, esses poderes já decidiram qual o caminho e estão amparados por uma expressiva parte da opinião popular das duas cidades que envolve tal cenário de transporte – Cuiabá e Várzea Grande.
É importante lembrar que o prefeito Emanuel Pinheiro, está em seu absoluto direito de ‘clamar’ e reclamar por uma atenção específica, a qual viria com um ‘manto’ de respeito, um ‘cetro’ de ética e uma ‘coroa’ de bom senso, por parte dos poderes mencionados, uma vez que o mesmo é o prefeito da capital. Mas…
Paralelo a essas ”vestes” de uma atenção merecida, porém, ignorada, existe uma ação, potencialmente igual ou de maior valia e que pode reposicionar estrategicamente o prefeito frente a essa queda de braço melindrosa – a política da boa vizinhança. Mesmo porque, a reação da população perante a atitude do governador foi positiva. Não por ela compreender ou entender tecnicamente as vantagens e desvantagens de cada modal, mas pelo cansaço e incômodo do cenário apocalíptico entre as duas cidades.
Com isso, as atenções e reações do prefeito devem considerar que, insistir nesse ”enxugar rio na chuva com um lenço” é trabalhar contra si mesmo.
Mostrar-se adaptado à situação, inspirando evolução sobre picuinhas, seja lá de qual das partes, traz confiança à população, desperta empatia e acumula créditos eleitorais.
Em uma disputa, saber ponderar, analisar os riscos e seus limites, valem infinitamente além de um grande arsenal. Sendo assim, velhos ditados seguem sempre muito atuais, caro prefeito:
”Melhor dar um passo para trás, para poder dar dois para frente”.