15/05/2021 07:26
Pauta destaque apenas em campanhas
Esquecida ou levada as ‘coxas’ durante gestão
Pandemia motivou destaque no setor
Governo ganha oportunidade de legado
Sempre se ouviu e até mesmo acreditou-se que, ”para haver mudança na vida (pessoal) ou em um setor, algo de ruim ou negativo precisa acontecer”. Pois bem, vivemos atualmente, mais do que nunca, a realidade dessa clássica e educativa frase popular.
Com o advento catastrófico da pandemia da Covid-19, muitos gestores públicos enfiaram os pés pelas mãos, ao crescerem os olhos nos gordos recursos destinados aos seus estados e municípios para o combate do então, famigerado vírus. Poucos alguns, souberam segurar a a ganância que, inevitavelmente despertaria em qualquer ser humano que ocupasse um cargo público e administrativo.
O governador Mauro Mendes vem quebrando a roda motriz dessa máquina pública que, tem sua engrenagem engraxada apenas nos períodos eleitorais. Segurança, Saneamento, Educação e, talvez a mais importante de todas. A que definitivamente, no pior dos cenários, eleva a autoestima e mantém a dignidade de uma cidadão pagador de impostos: a Saúde.
Com a chance de construir um legado histórico para Mato Grosso, talvez até mesmo num panorama em nível nacional, Mendes está colocando a Saúde nos patamar que ela sempre deveria estar: no topo!
O governador afirmou ter em caixa R$ 600 milhões para investimentos em infraestrutura predial e equipamentos hospitalares.
Segundo Mendes, em recente passagem por Tangará da Serra, uma das cidades beneficiadas com as obras no setor, a qual está estimado um montante de R$ 75 milhões, quatro hospitais seriam em torno de R$ 300 milhões de investimentos no interior de Mato Grosso. já na capital, somam mais R$ 300 milhões em outros dois grandes hospitais, sendo eles, o Hospital Universitário Júlio Muller e o Hospital Central.
Perguntamos ao leitor com mais de 35 anos: qual lembrança você tem, seja por vivência ou conhecimento histórico, de um gestor estadual nos últimos 40 anos que mobilizou oportunamente tamanho investimento para a Saúde em Mato Grosso?
A resposta não é uma surpresa para os mais antigos, talvez curiosa para os mais novos. Mas, no quadro político explícito diariamente sobre as figuras que pairam no nosso sistema, sim, a gestão do atual governo seria no mínimo surpreendente.
A primeira obra foi lançada em Tangará da Serra. Em seguida, Juína, seguida por Alta Floresta e outro na Região do Araguaia, cujo local será definido entre os municípios de Confresa e Porto Alegre do Norte.
Cada unidade dos hospitais projetados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) já anunciados nas cidades de Tangará e Alta Floresta, contarão com 141 leitos de enfermaria e 40 UTIs, entre adultas, pediátricas, neonatal e unidade semi-intensiva neonatal, para atendimento na média e alta complexidade.
Cada uma das unidades de Saúde também contarão com 10 consultórios médicos, 2 consultórios para atendimento a gestantes, 6 salas de centro cirúrgico, além de espaços para banco de sangue, banco de leite materno e realização de exames, como tomografia e colonoscopia.
A previsão é que após a licitação e a definição da empresa que irá tocar a obra, o hospital seja entregue em até 24 meses.
Em véspera de ano eleitoral, a pergunta que não quer calar e a esperança que não quer se perder, se abraçam e bradam fervorosamente para que, seja Mendes, seja outro gestor, que tais obras sejam finalizadas em sua totalidade absoluta e entregue à população.
Uma oportunidade fazer história, senhor governador.