Opinião – Anvisa quer saber se vacinas protegem contra nova cepa do coronavírus

02/12/2021 06:03

Fachin é derrubado por Gilmar, Nunes e Lewandowski no caso Flávio Bolsonaro

Foto: Pixabay

A Anvisa questionou as grandes farmacêuticas e laboratórios sobre a eficácia de suas vacinas contra mais essa variante, chamada de ômicron. Porque, por exemplo, o casal que veio da África do Sul, que chegou em São Paulo e está com Covid-19, tomou as duas doses da Janssen, que aliás era para ser uma dose única. O homem que veio da Etiópia tinha tomado duas doses da Pfizer. No primeiro caso dessa variante nos Estados Unidos, a pessoa também estava totalmente vacinada. E a Anvisa está perguntado: e aí?

Todos nós vimos que a CPI da Covid se recusou a discutir essas duas questões fundamentais com especialistas, que é a eficácia e a segurança das vacinas. Enquanto isso estava se comprando, comprando e comprando, e agora cada vez mais isso está se tornando um ponto de interrogação na cabeça de todo mundo.

Flávio Bolsonaro vence no STF

A Segunda Turma do STF decidiu, por 3 votos a 1, que o senador Flávio Bolsonaro tem foro especial e que as tais provas de movimentação financeira dele, que vieram do Coaf, não valem mais como prova. Por que a polícia e o Ministério Público não tinham poderes para fazer essa investigação antes de serem autorizados pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, uma vez que se tratava de um deputado estadual com mandato na Assembleia Legislativa.

Ao mesmo tempo, os ministros confirmaram que o foro adequado é o Supremo Tribunal Federal porque ele é agora senador. Então derruba muita teoria da tal “rachadinha”, que aliás todos fizeram na Assembleia do Rio naquela época. O relator Gilmar Mendes, Nunes Marques e Lewandowski votaram a favor de Flávio e o voto vencido foi de Fachin.

Bancada do PL vai crescer

O PL vai se tornar o maior partido da Câmara Federal com a migração de deputados de outros partidos, principalmente do PSL, acompanhando o presidente Jair Bolsonaro. Antes era o PSL, justamente por causa de Bolsonaro, que elegeu um monte de gente. O segundo em tamanho é o PT, e o terceiro, já era o PL, que agora tem 42 e vai receber no mínimo 20, ficando com 62. É muito mais do que tem o PSL hoje, que tem 54.

No Senado será parecido. O PL está com cinco senadores, inclusive todos os do Rio de Janeiro, onde se inclui Romário e o próprio Flávio Bolsonaro. Tem aquele senador que vocês conheceram bem na CPI, Jorginho Mello. Tem o senador de Mato Grosso e vão aderir outros senadores.

A maior bancada no Senado é do PSD, que tem uma dúzia de senadores. E depois vem a do Podemos, com nove. O PP tem sete. São alterações vão acontecer por Bolsonaro ter entrado no PL, naquela solenidade que foi na sede do partido, em Brasília.

O brilho de André Mendonça

André Mendonça brilhou na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Ele foi muito interrogado, mas respondeu tão bem que os votos a favor dele foram o dobro dos contra ele. E isso se refletiu na decisão do plenário do Senado, que aprovou seu nome para o Supremo Tribunal Federal.

 

 

 

 

Por Alexandre Garcia, jornalista com pautas da política nacional

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