Opinião – O que falta para o Brasil dar certo?

”No Brasil, precisamos pelo menos identificar os nossos alunos com QI elevado, premiá-los, divulgar quem são, e incentivá-los a serem funcionários públicos”, escreve Stephen Kanitz

15/03/2022 09:12

”Os 1% são bem mais inteligentes que os outros 99%”

Reconhecer a realidade cruel do mundo.

Alguns nascem mais inteligentes (capacidade de resolver problemas complexos, nada a ver com erudição) que os outros.

Os 1% são bem mais inteligentes que os outros 99%.

Os 1%, justamente aqueles que são atacados diariamente por intelectuais que deveriam fazer parte dos 1% ou ficarem calados.

Ou não são quem pretendem ser.

Se todos nós fôssemos racionais, nós espontaneamente faríamos esses 1% nossos gurus, nossos chefes, nossos presidentes.

Seriam nossos prefeitos, deputados, presidentes e diretores de empresas, e assim por diante.

Hoje esses 1% estão todos na livre iniciativa, único lugar onde podem exercer a sua inteligência.

Infelizmente, isso os leva a procurar riqueza como único objetivo.

Nos outros países mais bem-sucedidos há uma cultura nacional de incentivar os mais inteligentes a se tornarem servidores públicos, professores, prefeitos, presidentes.

(Na realidade, os presidentes seriam os 0,001% que têm inteligência verbal, matemática, emocional e demais inteligências.)

Os Estados Unidos possuem um teste especial para crianças chamado WISC.

Que é utilizado para colocá-los em classes mais “puxadas”, as universidades mandam olheiros como nos times de futebol, e oferecem bolsas.

99% dos brasileiros sequer sabem seu QI, se soubessem não estariam divulgando burrice nas redes sociais.

Nesses países os melhores alunos recebem prêmios, são valorizados, são escolhidos para estágios no Congresso para atraí-los para a política.

A China faz exatamente a mesma coisa, e os melhores são convidados a ingressarem no Partido Comunista.

No Brasil, precisamos pelo menos identificar os nossos alunos com QI elevado, premiá-los, divulgar quem são, e incentivá-los a serem funcionários públicos.

Nosso voto proporcional faz com que partidos políticos procurem artistas, palhaços como Tiririca, jogadores de futebol, sindicalistas.

Ou passamos a valorizar nossos 1% em vez de demonizá-los como fazemos hoje, ou iremos lentamente neste caminho da Venezuela, Cuba e Argentina.

 

 

 

 

 

Por Stephen Kanitz