O Governo do PT parece ter uma atração por pessoas que não conseguem andar na linha, seus membros, na sua maioria. Escreve Chica Melo Monte.
12/06/2024 05:25
“deve se embrenhar, de chapéu ou boné do MST, no ostracismo de uma distante fazenda”
O ex, ex, ex e até ontem funcionário graduado do Ministério da Agricultura, ali de pertinho, Lucas do Rio Verde, assistiu seu rosto estampado em absolutamente todos os veículos de comunicação nos últimos dois dias, numa tentativa frustrada e pouquíssimo republicana de compra de arroz milionária em um leilão da CONAB.
É a saga dos aproveitadores da desgraça sulista em ação aproveitando a reação das oportunidades.
Filho, assessor e loja de venda de queijos envolvidos num negócio bilionário de 1.3 bi que caiu por terra com a descoberta da possível maracutaia.
Esse pessoal acha que são invisíveis?
Nery queimou o filme geral, perdeu cargo, fez lembranças do passado de imagens dele algemado serem ressuscitadas e ganhou no final da matéria que elucidava o caso na Globo, a fatídica frase que emoldura malfeitos e malfeitores: “Nossa produção não obteve retorno ou conseguiu falar com o dito cujo”.
Que m**** gigantesca do Nery dessa vez, flagrado com a mão na panela do famoso arroz soltinho.
Só não fica feio para MT porque Nery já saiu daqui com o filme queimado e para não ficar no ócio, conseguiu uma boca com seu parceiro, companheiro e recém correligionário, ministro Carlos Favaro, agarrando-se no Governo do PT e dando bananas para todos os seus grupos locais da agricultura de onde são oriundos e que os deixou carimbados por estas bandas.
A chama do poder a qualquer custo foi o combustível para que eles traíssem todo mundo no MT e virassem petistas na essência de suas recentes almas vermelhas e aproveitadoras de oportunidades.
O Governo do PT parece ter uma atração por pessoas que não conseguem andar na linha, seus membros, na sua maioria, tem uma historinha torta registrada e de repente, pintando a brecha, reincidem nas atitudes do passado e acabam se metendo em novos rolos. É só fazer retrospectivas que lá tem um voltando a delinquência.
Dessa vez Gueller conseguiu enterrar qualquer possibilidade de voltar a cena pública, queimou de vez seu já chamuscado filme e deve se embrenhar, de chapéu ou boné do MST, no ostracismo de uma distante fazenda para ver se a galera esquece dele e dessas histórias mal contadas de sua conduta pessoal e profissional.
Tá com dó? Deem um carguinho para ele numa FAMATO, APROSOJA ou algum grupo empresarial do agro ou mesmo sugiram seu nome para uma assessoria parlamentar na ALMT.
É assim que acomodam “cumpanheiros”.
Quem se habilita a fazer esta caridade?
Vai tarde Nery, já estava caído de maduro em rolos e traquinagens.
Por Francisca Carmélia Monteiro, a “Chica Melo Monte”, cuiabana, jornalista raiz, crítica, analítica e opinativo.