Saudade eterna amigo e um agradecimento sem tamanho por tudo. Escreve Halisson Lasmar.
14/08/2024 05:25
“Tô triste, imaginando Geléia e Frederico como se sentem”
Difícil não ficar triste com essa notícia, KID era meu ídolo, exemplo e foi o cara que me apadrinhou na entrada desse universo criativo, me adotando cabeludo como pupilo de suas invencionices e métodos revolucionários de fazer as coisas acontecerem.
Ele era diferenciado, suas calças e camisas de linho, última moda na época, contrastavam com os sapatos sem meia, a gentileza constante e as sacadas em frases que se transformavam em conceitos, campanhas e resultados.
Seu charme destilava sua elegância e o perfume abusado que pirava o mulherio e fazia o Mauro ser o galã do Pantanal.
Mauro era daquelas figuras que Cuiabá venerava, amigo de celebridades, estava sempre recebendo alguém que impactava a cidade e abraçava marcas locais com textos sempre marcantes emoldurando marcas e empresas e lançando seus produtos e serviços.
Nas antigas da publicidade local, quase todos passaram pelas habilidosas e acolhedoras mãos de Mauro que tinha a paciência de ensinar, o feeling de descobrir talentos e a mão mágica de transformar pela propaganda a política e o mercado privado em cases de sucesso absoluto.
São tantas histórias com o KID que eu poderia escrever um livro, aprendi, me espelhei, vivenciei momentos e sai preparado para enfrentar o mundo profissional, com a bagagem e escola que poucos tiveram o privilégio de ter e que tanto orgulho carrego dessa trajetória patrocinada por Mauro Cid.
Tô triste, imaginando Geléia e Frederico como se sentem e ao mesmo tempo viajando na imagem de sua chegada lá em cima.
Vai inventar moda, colorir o firmamento, criar a rádio Céu Azul, se transformar no marketeiro de Deus e descabelar as anjas na sua passagem pelos corredores palacianos das estrelas.
Querem apostar.
Saudade eterna amigo e um agradecimento sem tamanho por tudo.
Fique e vá com Deus.
Por Halisson Lasmar, é jornalista, publicitário e analista político em Mato Grosso.