FIAP 2024 – Mauro Mendes saiu em defesa de punições mais rígidas

Durante Fórum Internacional da Agropecuária (FIAP), governador Mauro Mendes defendeu punições  mais severas aos desmatamentos feito ilegalmente.

10/09/2024 06:07

Evento reuniu líderes do setor para discutir os desafios e as oportunidades que moldam o futuro

Governador Mauro Mendes. Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

O governador Mauro Mendes voltou a defender medidas mais duras para aqueles que insistem em praticar crimes ambientais no país. Ele participou do Fórum Internacional da Agropecuária, em Cuiabá, na manhã desta segunda-feira (09.09).

Entre as propostas de Mauro Mendes, está a punição de perda de terras para aqueles que fizerem desmatamento ilegal.

“Nós temos também no país alguns desafios que precisam ser tratados de forma diferente. Devemos ter a coragem de agir dentro da legalidade e punir quem desmata ilegalmente, retirando suas terras”, afirmou o governador para autoridades ligadas ao agro e representantes de entidades internacionais presentes.

O governador também destacou a importância de se implementar um seguro agrícola como forma de enfrentar as mudanças climáticas.

“O seguro agrícola precisa ser mais robusto, precisamos olhar para ele porque diante das mudanças climáticas, é algo que pode em algum momento salvar esse importante setor”, afirmou.

Mauro alertou para os desafios do agronegócio brasileiro, como as mudanças climáticas e a necessidade de investimentos.

“O agronegócio brasileiro, apesar de sua importância estratégica, enfrenta desafios significativos, como as mudanças climáticas que impactam a produção e a necessidade de investimentos em irrigação para garantir a produtividade. É fundamental que o país tenha uma política consistente para o setor, com investimentos estratégicos em tecnologias que garantam o aumento da produtividade e a sustentabilidade da produção de alimentos”, disse.

Mauro Mendes finalizou seu discurso defendendo o protagonismo do Brasil no agronegócio mundial.

“É fundamental que, na COP30, realizada no próximo ano aqui no Brasil, a comunidade internacional assuma seus compromissos com a redução das emissões de carbono, algo que não tem ocorrido desde a primeira conferência. O Brasil não deve ser alvo de cobranças por suas ações, enquanto outros países não demonstram o mesmo compromisso com a sustentabilidade global. É preciso que todos os países atuem nesse processo de forma justa e equilibrada, para podermos construir um futuro sustentável para o planeta”, concluiu.

 

 

 

Da Redação