Editorial – Troco com a mesma moeda

O governador Mauro Mendes reagiu e sai na frente se posicionando de forma contundente e muito assertiva sobre o boicote do grupo francês à carne brasileira. 

22/11/2024 05:29

O Brasil é alvo constante dessas “sansões econômicas”

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Uma decisão unilateral por parte do grupo francês Carrefour a qual também é proprietária da rede Atacadão, em não comprar mais a carne brasileira provocou sentimento de indignação por parte do Governo de Mato Grosso. Afinal, o estado é detentor de um do maior rebanho do Brasil.

A ótica implica especificamente sobre a incapacidade do mercado europeu, no caso especial o mercado francês, de competir com o custo de produção brasileiro.

Produtores franceses são recorrentes neste tipo de atitudes, pressionando seus governantes que por sua vez cobram medidas drásticas dos empresários sobre a importação de produtos oriundos de países com maior capacidade competitiva.

O Brasil é alvo constante dessas “sansões econômicas” por parte de países da zona do Euro. Quando não é a carne bovina, é a suína. Quando não é ambas, são as aves, soja, milho.

Um país de dimensões continentais como o Brasil, com escalas produtivas de grãos entre as maiores do mundo e uma pecuária interligada à agricultura, faz-se da cadeia produtiva de suas commodities uma posição imbatível no quesito competividade.

Mato Grosso por ter o maior rebanho bovino do país e ser um dos maiores polos produtores de proteína animal do mundo, não poderia se calar quando em seu imenso território, existem inúmeras unidades do grupo francês, defensor do boicote à carne brasileira.

O governador Mauro Mendes publicou nas suas redes sociais, um duro discurso sobre a atitude daquele grupo, cobrando o mesmo “trato” que o então grupo decidiu contra o país.

Mendes foi objetivo e categórico ao pedir que a população de o “troco com a mesma moeda”, não comprando mais nos hipermercados pertencente ao grupo francês, sendo eles Carrefour e Atacadão.

O posicionamento firme de Mauro Mendes, saiu na frente entres as autoridades e políticos do país, reforçando sua conduta protetiva do agro mato-grossense e sobretudo, mostrando ainda mais o senso de um nacionalista e estadista.

Que a tenha a população o mesmo sentimento do governador e de qualquer cidadão francês que, certamente agiriam para falir uma empresa brasileira naquele solo frio e de escassa capacidade competitiva.