Opinião – Grande dia para a América e o mundo!

Trump representa milhões e milhões de pessoas cansadas do establishment democrata, da fraqueza americana no cenário geopolítico, das fronteiras escancaradas. Escreve Rodrigo Constantino.

20/01/2025 11:51

 

Presidente eleito Donald Trump no dia da posse, acompanhado da sua esposa. Foto: Foto: Tierney L. Cross/Bloomberg

Donald Trump toma posse na Casa Branca como o quadragésimo-sétimo presidente dos Estados Unidos da América nesta segunda, dia 20, dando a volta por cima numa implacável perseguição política que se mostrou incapaz de derrotá-lo. Se em 2016 vimos a Nova Esperança, em 2020 foi a vez do Império Contra-atacar. Mas eis que agora chegou a hora do Retorno de Jedi.

A alusão ao clássico de George Lucas não é por acaso: o autor de Guerra nas Estrelas foi muito influenciado pelo livro de Joseph Campbell sobre as mil faces do herói mitológico. Em várias culturas o padrão se repete: é preciso perder para vencer, enfrentar o deserto, a barriga da baleia, o purgatório, as aventuras contra dragões, a viagem para longe de Ithaca, de casa, uma odisseia.

Somente depois de “morrer” neste rito de passagem o nosso herói consegue renascer modificado, fortalecido, espiritualizado e com um senso coletivo para salvar a cidade, a princesa. E pensem o que for de Trump, mas é inegável que ele sofreu todo tipo de provação e desafio, incluindo impeachment, indiciamento e até tentativa de assassinato. Lutar, lutar, lutar! Não havia alternativa. Ele lutou, e venceu.

O que essa volta representa, portanto, é o prêmio da resiliência, o poder da determinação, a conquista dos que nunca desistem. Trump representa milhões e milhões de pessoas cansadas do establishment democrata, da instrumentalização do Estado para fins partidários, da agenda insana Woke, da fraqueza americana no cenário geopolítico, das fronteiras escancaradas, da leniência com o crime.

E não resta dúvidas de que Trump vai “botar para quebrar” logo após sua posse, buscando reverter muita porcaria deixada por Joe Biden, restaurando a meritocracia, o império das leis, o papel de líder da América no mundo, onde a paz relativa só pode ser obtida pela força do xerife, pela ameaça crível do uso de sua incomparável potência militar.

Do lado da velha imprensa haverá o chororô de sempre som a posse de Trump, as previsões catastróficas, a “era de incerteza”. Mas essa militância “progressista” não acerta uma, desde Ronald Reagan ao menos. O Biden traria “tranquilidade” ao mundo, alegavam os torcedores bobocas, incapazes de analisar com realismo o quadro. A esquerda tem a narrativa, mas é a direita que precisa entregar os resultados concretos. E Trump pretende fazer justamente isso, com uma equipe alinhada e preparada para resistir ao boicote que virá do Deep State.

Enquanto isso, Biden não para de tomar medidas absurdas no apagar das luzes. Depois de retirar Cuba da lista de países que promovem o terrorismo e dar medalha de liberdade para Soros, o medíocre presidente concedeu perdão a Fauci e a membros do comitê da Câmara de 6 de janeiro. É confissão de culpa? Os democratas sabem o que fizeram, e que com Trump acabou a palhaçada. Estão blindando seus cúmplices!

Mas a justiça ainda será feita, ainda que não em uma só tacada. É preciso dar mais transparência à coisa pública, expor as investigações do caso Jeffrey Epstein, do P. Diddy e tantas outras coisas. É preciso resgatar a confiança do povo nas instituições republicanas. Esta será uma das grandes missões do novo governo Trump. Os patriotas esperam que ele e sua equipe logrem êxito, pois o mundo todo depende disso.

Por enquanto, trata-se da renovação de uma esperança necessária e quase perdida durante os tensos anos de Biden à frente do país mais poderoso do planeta. Que venha logo a posse de Trump colocar ordem nessa bagunça toda!

PS: Hoje também é dia de celebrar o legado do republicano cristão Martin Luther King Jr., cujo sonho era viver num país em que seus filhos NÃO fossem julgados pela cor da pele, mas sim pelo caráter. Grande dia!

 

 

 

Por Rodrigo Constantino, economista pela PUC com MBA de Finanças pelo IBMEC, trabalhou por vários anos no mercado financeiro. É autor de vários livros, entre eles o best-seller “Esquerda Caviar” e a coletânea “Contra a maré vermelha”. Contribuiu para veículos como Veja.com, jornal O Globo e Gazeta do Povo. Preside o Conselho Deliberativo do Instituto Liberal.

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