Editorial – Várzea Grande vs Várzea Grande!?

Quem estaria por trás da onda de ataques ao DAE-VG e sobretudo, qual interesse teria esses terroristas contra uma população inteira?

13/02/2025 11:57

“Flávia Moretti não quis fazer elocubrações sobre e imediatamente tomou a decisão correta”

Foto: Secom-VG

A prefeitura de Várzea Grande tomou a assertada decisão em decretar estado de calamidade pública no município após seguidas ondas de sabotagens no Departamento de Água e Esgoto (DAE-VG) levando dezenas de milhares de pessoas a sofrerem severas condições inadmissíveis. Afinal, água é elemento básico e direito de todo cidadão. 

Ter água encanada diariamente à disposição nas residências é o mínimo que um gestor pode garantir à população. No entanto, os várzea-grandenses sofrem a mais ou menos quatro décadas com esse calamitoso cenário de incertezas. 

Muitos moradores providenciaram seus refúgios como poços artesianos, conforme declarou dias desses, um representante do DAE a uma moradora, ao questioná-lo por estar de banho tomado. 

Muitos outros, fazem estoque de água em caixas d’águas improvisadas para suprir suas necessidades nos dias de “torneiras secas”. 

Algumas perguntas que não querem calar e estão ecoando até para as rodas de padarias e botecos da vizinha capital Cuiabá: Seria algum nativo (várzea-grandense), insatisfeito com o resultado das eleições que estaria causando esses transtornos nas estruturas do DAE? Seria esse terrorista, vândalo, como quiserem chama-lo, morador de Várzea Grande? Seria uma autossabotagem? Ou seja, Várzea Grande contra Várzea Grande? 

As estruturas de segurança do DAE também são alvos de questionamentos, como o monitoramento dos pátios e pontos estratégicos, fazendo assim, possível identificação dos constantes ataques. 

Ao que tudo indica, a prefeita Flávia Moretti não quis fazer elocubrações sobre e imediatamente tomou a decisão correta para dar agilidade e restaurar o quanto antes o abastecimento de água que inclusive, a própria gestora vivenciou ou está vivenciando na sua residência. 

Muito embora, a população mostre sua revolta com razão, à mesma está passiva de paciência com relação a nova administração que aos moldes que vêm se apresentando, promete pôr um fim a esse dramático e longínquo capítulo árido de uma cidade à beira de um dos maiores rios do estado.