Editorial – Uma das máscaras na Câmara Municipal já caiu

Nem Deus vai perdoar o “Pastor das Facções” (…) Políticamente condenado ao purgatório na lei de Deus e ao ostracismo aqui na impotente lei dos homens.

22/03/2025 13:41

“As vítimas acuadas e reféns da insegurança de toda a Cuiabá não vão se esquecer da pregação”

Pastor alemão de gravata. Imagem ilustrativa.

Mercador da palavra, temente a Deus e oposicionista de carteirinha de última hora, certo vereador deve ter um trabalho espiritual de recuperação de criminosos, exaltando o crime e condecorando facções e seus mais proeminentes líderes.

Vai pro céu sem escalas e paradas.

Nesse tiroteio verbal, assaltando o carro forte da democracia, tal vereador empunhando sua ponto 40 na tribuna, não poupa os inocentes eleitores e indiscriminadamente em público mesmo, atira no peito da população cuiabana, roubando seus corações com a infâmia de ter concedido título e comendas a um membro de um desses comandos da criminalidade.

Bombardeia a atual gestão de Abílio Brunini com suas infundadas críticas, mas se esquiva quando questionado em sempre ter sido um fiel escudeiro de Emanuel Pinheiro e suas conhecidas traquinagens.

Porque será?

Talvez por força de seu revelado oficio descoberto agora, esse mesmo vereador ficava indignado com policiais e seus lustrosos coletes adentrando o Alencastro e algemando seus parceiros que conviviam com seus amigos transgressores, além é claro, de lhes dar cobertura institucional, religiosa e parlamentar.

Essas informações estão amplamente noticiadas na maioria, se não em todos sites do estado.

Multifacetado e nem aí para o eleitor que nele acreditou, não só concedeu honrarias, como também, mantinha como contratado, um rebento do condenado assassinado em seu gabinete, que era procurado como cidadão de alta periculosidade.

Magnânimo, deve ter o perdão como conduta, a cegueira para estes casos libidinosos em espírito, a conivência e cobertura de seus comparças é muito provável,  o benefício do financiamento de suas empreitadas políticas como agradecimento especial a sua lealdade.

Nem Deus vai perdoar o “Pastor das Facções”, como já estão falando nos corredores daquela Casa de leis. Políticamente condenado ao purgatório na lei de Deus e ao ostracismo aqui na impotente lei dos homens.

As vítimas acuadas e reféns da insegurança de toda a Cuiabá não vão se esquecer da pregação, abnegação e da insolência deste cidadão.

Uma vergonha!