Jorge Mario Bergoglio se foi e com ele o papa Francisco. Conclave irá marcar o fim de uma era. Escreve Cardeal Alemão, Gerhard Muller.
05/05/2025 11:46
“Abençoou criminosos e corruptos sem ter recebido o sacramento da penitência”

Divulgação.
Como pessoa humana e como padre católico, deixa saudades. Mas como papa foi um derradeiro fracasso. Misturou a doutrina de Cristo com suas convicções políticas de esquerda totalmente afastadas da tradição da Igreja.
O Concílio Vaticano II parece não ter sido suficiente para protestanizar a Igreja tornando-a quase irreconhecível aos olhos de 1900 anos de caminhada pelo mundo. Esse Concílio fez com que todos estes séculos parecessem errados na vida da Igreja.
Mas a Divina Providência nos enviou João Paulo II para amenizar esse conflito. Entretanto Francisco foi muito além.
Iniciou seu pontificado escolhendo como nome de referência o patrono da Ordem Franciscana sendo ele um Jesuíta.
Abençoou casamento LGBTQIAPN+, o que configura uma aberração aos princípios da tradição e do magistério milenar da Igreja.
Abençoou criminosos e corruptos sem ter recebido o sacramento da penitência.
Procurou unir religiões heterodoxas, cujas doutrinas não são as mesmas do que as trazidas pelo Senhor Jesus.
Enfim, aos olhos de quem conhece a Igreja de Cristo, foi uma fraude como papa.
Sabendo o que fez, pediu para não ser sepultado dentro dos muros do Vaticano.
Por Gerhard Muller, prelado católico alemão, ex-prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.