Quem estiver como seu vice, poderá estar em melhores condições que Otaviano Pivetta hoje: pegando um estado administrativamente pronto.
07/05/2025 05:29
“Temos uma oposição diluída em uma solução insípida e inodora”

Ilustrativa.
A lista dos candidatos a vários cargos eletivos vai aumentando a cada dia. Dos que já são deputados e dos muitos que estão trabalhando para tentar buscar ocupar uma vaga no legislativo numa corrida que mal começou.
Entretanto, é com uma via mais que trafegável e rumo a possíveis 8 anos sentado na cadeira do poder máximo do estado, está a vaga de vice do candidato oficial do Paiaguás: Otaviano Pivetta.
O nome escolhido será presenteado com todas as chances futuras de esculpir uma musculatura política vista hoje de proporções imensuráveis.
A sorte do escolhido, estará em pegar um estado repleto de realizações, fruto da atual gestão, ousada, produtiva e que poderá ser governador na sequência, mediante a impossibilidade de reeleição de Otaviano Pivetta, que deixará um caminho de tijolos de ouro para seu sucessor natural.
Pivetta se eleito, vai encerrar sua carreira política. No entanto, seu histórico como gestor público, indica que irá querer entrar para a história como um governo ainda mais realizador que do amigo e companheiro Mauro Mendes, tendo a vantagem de receber a máquina completamente pronta, organizada e com caixa para o total comando do seu “fazimento”.
Assim sendo, quem estiver como seu vice, poderá estar nas mesmas ou melhores condições, ou seja, com larga vantagem administrativa, pegando um estado ainda mais eficiente e com muitas de suas mazelas solucionadas pela dupla atual nos últimos 6 anos.
Enquanto isso a alguns já começaram a bater cabeça na formação de chapas, com anúncio inquebrantável de derrotas e vergonhas, encabeçadas por velhos políticos que vem perdendo espaço, alinhados a uma esquerda insignificante a qual deverá ser definitivamente banida nas próximas eleições.
O start da derrocada da deputada Janaína Riva já foi dado por ela mesma ao assumir oposição e partir para o enfrentamento direto com o Governo. Pode ainda despontar, mas vai sair caro o deslize cometido.
O senador Welington Fagundes tem bom discurso, indiscutivelmente experiente, mas tudo indica que irá recuar e se render a decisão nacional do partido que flerta com Mendes e Pivetta.
Quanto ao senador Jayme Campos, ainda que alguns duvidem, sua sapiência política e inegável. Astuto, Jayme sabe chamar atenção, mas sabe mais do que ninguém o momento de articular, acomodar e sair de cena com sabedoria à altura da sua posição.
Carlos Fávaro e agregados, já nascem moribundos. Além da sua trajetória negativa no ministério e rejeitado pelo agro de MT, o seu partido padrinho, PT, não tem um só prefeito no estado, o que descredencia seu nome e que, assim como a esquerda, será facilmente eliminado do perímetro mato-grossense.
Muitos que subestimaram a gestão Mendes e Pivetta, poderão ficar de fora do pleito por algumas questões óbvias: recursos e aparições nas inaugurações das inúmeras entregas já ocorridas e outras inúmeras que ainda estão por vir.
No mais, temos uma oposição diluída em uma solução insípida e inodora a qual sem dúvida vai passar desapercebida pela esmagadora maioria da população.